Neste domingo (25), manifestantes saíram às ruas em Bayonne, na França, para protestarem contra as políticas neoliberais de Macron, que vêm prejudicando a vida de milhares de franceses. A multidão de ativista, sendo muitos deles os famosos coletes-amarelos, carregavam retratos de Macron, todos furtados das prefeituras, de cabeça para baixo, numa clara tentativa de desafiar Macron e a imagem que ele está tentando passar para o mundo, de que é democrático, progressista, a favor de pautas como meio ambiente, etc.
Contudo, um dos organizadores dos protesto será julgado em setembro pelo “roubo” do quadro, podendo enfrentar até cincos anos de prisão e multa de 75 mil euros. Outros manifestantes estão na mesma situação. É assim que o Estado trata a população insatisfeita que quer protestar nas ruas, procurando motivos para criminalizá-las.
No protesto haviam cartazes perguntando “Onde está Macron quando se trata de mudança climática e justiça social?”, essa afirmação, consequentemente, nos leva para um questionamento semelhante. O que quer Macron, líder imperialista, perpetuador de políticas neoliberais que estão esmagando a classe trabalhadora francesa, com sua petulância em se meter na questão da Amazônia?
Por ser parte do imperialismo, ele quer interferir no Brasil, assim como em qualquer outro país atrasado, com uma política de tipo colonial, mas, ao mesmo tempo, é inconcebível que alguém com o histórico dele queira se achar no direito de falar pro mundo o quanto está preocupado com a Amazônia, que ela precisa ser defendida e que o G7 deveria discutir isso. Afinal, a Amazônia é latino-americana.
Macron é odiado pelos franceses assim como Bolsonaro é odiado pelos brasileiros e ambos pelos mesmos motivos, são políticos que estão afundando seus países e jogando a classe trabalhadora na completa miserabilidade. Não a toa, os coletes-amarelos botaram fogo nas ruas da França durante semanas seguidas, em protestos contra o governo neoliberal de Macron, quabrando bancos, lojas, pontos de ônibus, etc.
O que está por trás da “boa vontade” de Macron com a Amazônia e seu senso ambiental é justamente a exploração desse território.
A Amazônia é problema nosso, do Brasil – e Bolsonaro, infelizmente, também é. Quem tem que resolver as questões das queimadas, dos desmatamentos que ocorrem na região amazônica é o povo brasileiro, não imperialistas ladrões e exploradores. A soberania nacional deve prevalecer e essas táticas de infiltração e exploração pintadas de “ajuda” e lustradas com toques de preocupação com o meio ambiente não enganam ninguém. Fora imperialismo da Amazônia!