Um grupo de aproximadamente 40 ativistas, na maioria latino americanos de diversos grupos em Londres incluindo militantes do PCO, estiveram hoje no presídio de Belmarsh, onde o fundador do Wikileaks Julian Assange permanece sob custódia desde que foi retirado da embaixada do Equador em Londres e preso pela polícia metropolitana após ter seu direito de exílio retirado de forma covarde pelo presidente ilegítimo do Equador Lenin Moreno.
O grupo protestou em frente ao presídio, também conhecido como “Guantánamo inglês” por manter presos políticos de forma ilegal, sem acusações ou julgamento, e exigiu das autoridades locais uma garantia de que todos os direitos de Assange sejam cumpridos.
Aos gritos de “Liberdade para Assange”, “Fora imperialistas” “Moreno traidor” e “Não à extradição” entre outros, o grupo se aproximou da entrada principal do presídio desrespeitando as instruções dos oficiais presentes até que uma pessoa se identificando como o diretor do complexo saiu e garantiu ao grupo que Assange estava bem e gozava de todos os direitos previstos em lei.
O grupo também expressou solidariedade ao preso político Lula, Cesari Baptisti e a todos os presos políticos.
Após a manifestação os manifestantes concordaram que as próximas ações deveriam ser focadas em pressionar os parlamentares britânicos para que estes não aprovem a extradição de Julian Assange, pois trata-se de uma ação ilegal e que tem como único objetivo perseguir politicamente um jornalista que apenas fez seu trabalho de informar ao mundo as atrocidades e crimes cometidos pelo império norte-americano.
Uma carta intitulada “Liberdade para Julian Assange” também foi preparada e será enviada a todos os parlamentares britânicos para que se oponham a esta terrível arbitrariedade que apenas revela que uma ditadura global está sendo preparada com o objetivo de calar e intimidar qualquer pessoa que se atreva a desafiar o império norte-americano.