Após pressão do movimento estudantil, aulas da rede particular do Distrito Federal não voltaram nesta segunda. Previstas para reabrirem em 27 de julho, as escolas particulares tiveram as atividades adiadas por 10 dias pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), após pedido do do Ministério Público do Trabalho (MPT).
O governo do Distrito Federal, do golpista Ibaneis Rocha (MDB) desistiu de recorrer da decisão. A solicitação do MPT foi parcialmente aceita. O retorno foi adiado de modo que o retorno da rede particular e da rede pública de ensino coincida, evitando “tratamento flagrantemente discriminatório aos trabalhadores da rede particular”.
É importante analisar a ação da burocracia judicial de suspender o retorno presencial às aulas não como obra da serenidade dos procuradores do Ministério Público, muito pelo contrário, e sim pela mobilização estudantil, que se manifesta concretamente por exemplo com o caso dos companheiros grevistas do Setor Leste convulsionaram outras instituições de ensino para organização da greve contra os ataques do governo Bolsonaro.
Estudantes dos Institutos Federais de Goiás buscaram o Comitê de Luta Estudantil – DF para mobilizar a luta em seus campus, e neste sábado dia 25 eles aprovaram o indicativo de greve em assembleia estudantil contra o EAD, a volta às aulas e pelo Fora Bolsonaro! Eles reivindicam, seguindo o exemplo dos companheiros do DF e além de tais questões, a suspensão do calendário letivo e o governo tripartite nas escolas e universidades. Ambas tarefas colocadas pelo manifesto da Aliança da Juventude Revolucionário (AJR)
Nesse sentido, é necessário manter as mobiliações em todos os estados, opôr-se radicalmente ao retorno presencial das auals e também contra o Ensino Remoto (EAD), uma política de destruição do ensino em todos os níveis básico, fundamental, médio e superior.