Desde que se retomaram as manifestações pelo Fora Bolsonaro, em Brasília no último dia 20 de maio, os trabalhadores e setores militantes da esquerda em escala nacional viram a necessidade de organizar atos nas ruas para derrotar o governo.
A campanha vergonhosa da esquerda pequeno-burguesa do “fique em casa” devido a pandemia do coronavírus abriu caminho para a extrema-direita atuar nas ruas e tomar o espaço para a preparação de um golpe e de ataques às organizações de esquerda.
O ato em Brasília foi na direção oposta a essa esquerda pequeno-burguesa covarde e deu um pontapé para quebrar o assédio moral realizado por esses setores contra quem propusesse algum ato e serviu para que outras organizações voltassem às ruas para manifestações contra o Bolsonaro e o fascismo.
Desde então ocorreram pequenos atos nas ruas em todo o país contra Bolsonaro e seus atos fascistas que pediam uma intervenção militar. As torcidas organizadas foram às ruas em diversas capitais do país e neste domingo lotaram a avenida Paulista, em São Paulo, enfrentando até a milícia fascista oficial que é a Polícia Militar.
Outro importante fato foi a Plenária Nacional das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, com a presença virtual de quase 300 companheiros representantes de entidades nacionais, como partidos de esquerda (PT, PCdoB, PCO, Psol, PCB, UP), entidades de luta dos trabalhadores da cidade e do campo, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), movimentos populares, como a CMP (Central de Movimentos Populares e o MTST (Sem Tetos), organizações estudantis, como A UNE e UBES, entre tantos outros, que aprovaram um calendário de mobilizações para um grande ato no dia 13 de junho.
Este é um importante momento que pode ser uma virada na situação política para derrotar Bolsonaro. Para realizar um grande ato de rua no dia 13 de junho é preciso que todas as atividades de partidos de esquerda, sindicatos e movimentos sociais estejam concentradas na convocação dessa manifestação nacional.
A CUT e seus sindicatos devem abandonar a política de frente ampla e “unidade” com as “centrais” pelegas para se apoiar nos trabalhadores. É preciso realizar atividades de convocação na base de seus sindicatos para o dia 13. O mesmo para os movimentos sociais, como MST e MTST, que deveriam mobilizar suas bases em todo o país para um grande ato do dia 13 em todas as capitais.
Para isso foi marcado no dia 5 de junho (na próxima sexta-feira) um dia de mobilização e agitação política pelo Fora Bolsonaro e de convocação para o dia 13.
É preciso reverter a situação de paralisia da esquerda pequeno-burguesa e combater a direita fascista e Bolsonaro nas ruas.