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Ativista anti-aborto

Mandetta defendeu colocar 10 mil mulheres na cadeia em Campo Grande

O ministro da Saúde de Bolsonaro, hoje pintado como heroi, é na realidade um elemento fascista, inimigo declarado dos direitos das mulheres

Em abril de 2007, uma clínica de aborto foi fechada em Campo Grande-MS. Era o início de um pesadelo para cerca de 10 mil mulheres. Isso porque o Judiciário, mostrando a verdadeira política de terror, devassou os prontuários de duas décadas da clínica para listar as mulheres que haviam passado por ali. O objetivo era acusa-las do crime de aborto e coloca-las na prisão.

Além do Judiciário e da polícia, outro personagem esteve liderando a perseguição contra essas mulheres: o então secretário de Saúde de Campo Grande. O nome dele, Luiz Henrique Mandetta.

Então no PMDB, o agora ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro, foi um dos responsáveis pelas atrocidades cometidas contra essas mulheres. Na época, vários órgãos de imprensa noticiaram o que estava acontecendo, inclusive este Diário, que esteve no Mato Grosso do Sul para denunciar esse crime contra milhares de mulheres que tiveram a vida devassada pela direita e ameaçcadas de prisão.

Esse episódio não foi um acidente na vida política de Mandetta. Antes de se tornar deputado federal, enquanto foi deputado e quando se tornou ministro do governo fascista de Bolsonaro, Mandetta leventou a bandeira anti-aborto. Nenhuma novidade para um governo que é composto por elementos da extrema-direita, a começar pelo próprio presidente da República, e têm em suas fileiras como ministra dos Direitos Humanos uma fundamentalista evangélica fervorasa defensora anti-aborto, Damares Alves. Como deputado, Mandetta foi autor de vários projetos contra as mulheres.

Em setembro de 2019, Mandetta esteve em Assembleia da ONU sobre a saúde e junto com o secretário de Saúde dos Estados Unidos, Alex Azar, defendeu que “Não há direito internacional ao aborto e esses termos não devem ser usados ​​para promover políticas e medidas pró-aborto”.

Mandetta, além de ser o homem dos planos de saúde no governo Bolsonaro, além de ter sido um dos defensores mais ferrenhos do golpe contra Dilma Rousseff, tem outra peculiaridade: é um inimigo declarado das mulheres e de seus direitos mais básicos.

Esse é o ministro de Bolsonaro que, como o seu presidente, é um elemento de extrema-direita. A esquerda pequeno-burguesa, ao defender Mandetta, está na realidade defendendo um fascista a pretexto de atacar outro fascista. Nada poderia ser mais fora da realidade e mais perigoso.

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