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Manaus registra 25 mil casos de violência doméstica

A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas divulgou os números referentes aos casos de violência doméstica em Manaus, em 2018. Foram 25,3 mil casos. Deste total, 96,9% dos crimes tiveram mulheres como vítimas, o que equivale a 24.553 dos casos. Entre as ocorrências existem situações de lesão corporal, violação de domicílio, difamação, injúria, entre outras.

De acordo com a delegada Débora Mafra, titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM), na maioria dos casos, os agressores são homens. “O agressor subjuga e violenta a mulher querendo demonstrar poder e dominação. Tendo origem na desigualdade física, social, histórica e cultural entre homens e mulheres, elas são submetidas à violência de um agressor pelo machismo histórico”, afirma a delegada.

Em Manaus, o número de casos de violência doméstica contra as mulheres, até junho deste ano, foi de 13 mil, o que indica um crescimento de 11% em comparação ao mesmo período do ano passado. Para a delegada Débora Mafra, “Geralmente a violência doméstica contra as mulheres está relacionada à relação íntima de afeto, com quem tem ou teve este relacionamento. Existe ainda, infelizmente, muita sub notificação da violência doméstica. Alguns entraves fazem com que elas não denunciem, como vergonha de expor a intimidade, dependência financeira, emocional e a crença de que o parceiro vai mudar”, enfatiza.

O aumento da violência contra a mulher no governo Bolsonaro

No mês de abril, Damares Alves (PSL), ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do governo de Bolsonaro afirmou, durante audiência da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara dos Deputados, que terminaria com o programa Casa da Mulher Brasileira por falta de verbas. Criada em 2013 pela ex-presidenta Dilma Rousseff, a Casa da Mulher tinha o objetivo de integrar e aumentar as políticas públicas destinadas às mulheres em situação de violência.

A ex-ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres do governo Dilma, Eleonora Menicucci, ressalta o caráter misógino, fascista, neoliberal e fundamentalista do atual governo comprovado pelo aumento de estupros e feminicídios registrados desde que assumiu. Para ela, a “fala da ministra de que seu Ministério não tem recursos para continuar com a política pública das Casas da Mulher Brasileira, além de ser desastrosa é lamentável para as mulheres que necessitam desses serviços, e representa o grau de misoginia que este governo trata as mulheres”.

Este desmonte das ações protetivas e das políticas públicas destinas às mulheres, implementadas nos governos Lula e Dilma, realizado desde o golpe de 2016 e piorado depois do governo de extrema direita e com discurso machista de Bolsonaro (PSL), contribui para o aumento da violência contra as mulheres. Para que exista uma luta real contra o aumento da violência contra a mulher, é necessário mobilizar as pessoas pela derrubada deste governo fascista e misógino.

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