Da redação – O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), foi preso na manhã desta segunda-feira (10) pela Polícia Civil em operação conjunta com o MP-RJ (Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro), por conta de supostos desvios de R$ 10,9 milhões em recursos do transporte público do município.
É claro que essa prisão, vinda do atual governo golpista, não está pautada em provas, como deveria ser em qualquer lugar do mundo, mas sim, em uma delação premiada. O delator no caso é Marcelo Traça, ex-diretor da Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro) e, sendo um desdobramento da operação golpista Lava Jato no estado, logo de partida, devemos desconfiar de sua finalidade, denunciando que esses serviçais dos EUA pretendem entregar todas as empresas que forem possíveis ao capital estrangeiro.
Segundo as acusações, Neves teria recebido 20% do equivalente ao reembolso da gratuidade de passagens de empresas de ônibus que atuam na cidade. O benefício é direcionado para alunos da rede pública de ensino, idosos e pessoas portadoras de deficiência.
A questão, como sempre, quando se trata dos golpistas que usurparam o poder do país, é: qual interesse está por trás dessa nova operação?
O que fica claro, é que a perseguição política que começou no maior líder popular do país, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso político, sem provas, agora chega as instâncias municipais, como o Partido da Causa Operária alertou que aconteceria.