Nessa quinta-feira, dia 16, ocorreu o terceiro ato contra o aumento da passagem de ônibus e Metrô em São Paulo. Mais uma vez, o que marcou a manifestação foi a violenta ação da Polícia Militar de João Doria contra os manifestantes.
Em mais um dia de chuva forte em São Paulo, a manifestação reuniu cerca de mil pessoas em frente ao Theatro Municipal, no centro da cidade. Logo na concentração do ato era possível perceber o enorme e desproporcional número de policiais. No momento em que os manifestantes decidiram sair em passeata, de maneira completamente arbitrária, a polícia impediu o ato de sair. Os manifestantes, então, decidiram sair por outro lado.
A passeata correu bem até a chegada na Avenida Ipiranga, a três quarteirões da Praça da República, quando novamente a PM decidiu impedir o ato de continuar pela avenida. Foi nesse momento que a polícia partiu para cima de alguns manifestantes com cassetetes, spray de pimenta e bombas, 10 pessoas foram detidas. Para se ter uma ideia da ação desproporcional da polícia, uma linha da tropa de choque foi deslocada para trás dos manifestantes, avançando sobre o ato e encurralando as pessoas.
Não existe nenhuma explicação para a ação repressiva da polícia, apenas que a mando de Doria, a PM não estava disposta a permitir que o direito à livre manifestação acontecesse. O governo de São Paulo e a prefeitura roubam o povo com uma passagem abusiva e usam a polícia para se protegerem do povo. Os atos contra o aumento da passagem em São Paulo têm deixado bem claro que o papel da polícia é defender bandido. Nesse caso, os bandidos que estão nos governos estadual e municipal.
Na próxima quinta-feira haverá o quarto ato. É preciso um amplo chamado para a manifestação para furar o cerco policial e a ditadura do governo tucano. Para isso, é preciso além de levantar a palavra de ordem contra a tarifa, levantar claramente a política de fora Doria, fora Covas e fora Bolsonaro, ou seja, uma política de luta contra todo o regime golpista que proporciona a política de ataques brutais contra o povo.