Na esteira da venda das subsidiárias dos banco públicos, como forma de preparação para as privatizações e, com a venda, favorecer os banqueiros privados nacionais e internacionais, conforme divulgado pela imprensa capitalista, o governo ilegítimo e seus prepostos à frente da direção do Banco do Brasil anunciaram a venda de mais um ativo do banco.
Desta vez é o Banco Votorantim, banco esse que foi recuperado, financeiramente, pelo BB quando da crise financeira de 2008 adquirindo, naquela época, 49,99% do capital votante do banco privado, por R$ 4,2 bilhões. Hoje o banco registra lucros anuais de mais de R$ 1 bilhão.
A transação financeira envolvendo as subsidiárias dos bancos públicos vai ao encontro da política do transloucado ministro da economia, Paulo Guedes, e seus asseclas, que defendem a privatização de todas as estatais.
Recentemente a direção da Caixa Econômica Federal anunciou, através da mesma oferta pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) a formação e contratação de sindicato de bancos para avaliar o potencial oferta pública de ações da Caixa Seguridade, entregando para os banco privados, nacionais e internacionais um patrimônio que gera um lucro líquido anual cerca de R$ 2 bilhões.
A negociata da direção golpista do Banco do Brasil em relação ao BV vai no mesmo sentido, “os coordenadores globais do IPO do BV, além do próprio Banco do Brasil, conta o JP Morgan, que fez o trabalho de preparação do banco para a oferta, e ainda o Goldman Sachs. Também fazem parte do grupo Morgan Stanley e Itaú BBA”. (Estadão 07/01/2020)
Em setembro do ano passado, a direção do banco já havia fechado um memorando de entendimento com o grupo UBS, empresa de serviços financeiros com sede em Zurique, na Suíça, uma das principais empresas globais de gestão de fortunas, banco de investimento, gestão e corretagem de valores mobiliários investimentos, que entregou, de mão beijada, uma das principais subsidiárias, na área de investimento e corretagem de valores mobiliários do BB, e agora mais essa.
A única forma eficaz de luta neste momento para impedir os ataques e a entrega das estatais ao capital estrangeiro, ao imperialismo, é a intensificação das mobilizações e organizar uma greve geral das empresas estatais. A vitória dos trabalhadores somente poderá estar assegurada se houver uma radicalização da luta através das ocupações das empresas, como medida de força para impedir as privatizações das estatais e barrar a entrega do patrimônio do povo brasileiro pelo governo golpista, capacho dos banqueiros e capitalistas estrangeiros.