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Mais uma bizarrice do profeta Arcary. Parte II

Somente depois que o golpe de Estado derrubou o governo Dilma, através de um impeachment fraudulento, e quando os contornos tenebrosos do governo Temer demonstraram concretamente que os golpistas estavam dispostos a promover um retrocesso sem precedentes nos direitos sociais e democráticos do povo, é que uma parcela da esquerda pequeno burguesa , que rotulava a existência do “golpe” (entre aspas) como parte da “narrativa petista ou governista”, passaram a considerar que o governo Temer era ilegítimo, e que de “certa forma” havia um golpe em curso, entretanto classificando-o de “parlamentar” “light” ou “ institucional”, querendo dizer que não era um golpe propriamente dito.

A crise política e os desdobramentos do golpe provocaram o desvendamento do conteúdo da política adotada pelas diferentes correntes morenistas, em especial das posições abertamente pró-direita do PSTU. A radicalização da direita e o aumento da polarização entre aqueles que defendiam o golpe e os que se colocavam contra a formidável campanha pela derrubada do PT levou a falência o partido da esquerda pequena burguesa com a retórica mais estridente ultraesquerdista. Um importante índice dessa crise ou melhor colapso do conjunto da esquerda pequeno burguesa diante do golpe foi o desmantelamento do próprio PSTU.

Durante a crise política, desde da crise do mensalão até o impeachment da presidenta Dilma, passando pelas manifestações de 2013, um dos principais representantes das posições sectárias e ultraesquerdista do PSTU no meio ambiente da esquerda pequeno burguesa, em especial nos ambientes do academicismo marxiano foi o Dr. Valério Arcary.

Como já foi destacado na parte I, o professor Arcary inclusive foi convidado pela GloboNews da família Marinho para expor suas “teses revolucionárias” de que “não havia conspiração golpista” e tudo não passa de uma “narrativa do PT e do governo”. Em vídeo divulgado a exaustão, usando um jargão no estilo “jovem” do personagem de Chico Anysio, o profeta Arcary dizia   “vamos combinar” que ninguém queria o golpe e que o PT era o partido do capital, que não havia motivo para alarde sobre perigo de um golpe, etc, etc.

Em um cenário controverso, marcada por viradas precipitadas, não se pode evidentemente recriminar de maneira definitiva ninguém por cometer erros de análise. Entretanto, é um falha fatal não criticar as posições equivocadas e não polemizar, em nome do “meio ambiente” da esquerda que distribui entre seus pares credenciais de “revolucionários”. A mudança de posições em relação ao golpe, devem ser evidentemente assinaladas como positivas, ainda mais quando a realidade se impõe em relação as previsões erradas. Entretanto, o texto de Arcary revela como a conversão nas hostes da esquerda golpista é superficial e tem sobretudo um caráter oportunista.

Além do mais, o artigo do Valério Arcary revelou de maneira explicita como os egressos do PSTU não fizeram nem de longe um verdadeiro balanço das posições golpistas e direitas que professaram durante todo o período anterior. Os setores como menor vinculação com a classe trabalhadora no PSTU, pressionados pela completa perda de prestigio do PSTU (que passou a ser identificado corretamente como coxinha de esquerda ou simplesmente golpista), improvisaram um agrupamento (o MAIS) e ingressaram no balaio de gatos do PSOL, o partido mais eleitoreiro de toda esquerda nacional. De uma maneira abrupta substituíram o sectarismo mais doentio pela “alegria não dogmática”, assim participaram da campanha direitista de Marcelo Freixo, não se incomodando com a “carta aos cariocas” e toda política abertamente de colaboração de classes do PSOL no Rio de Janeiro.

É importante frisar que o pretenso “anti- sectarismo” do profeta Arcary nada mais é do que mais uma artimanha para evitar não somente um real balanço do fracasso das suas previsões de que “ não vai ter golpe” como é uma forma de escamotear que o “ anti-golpismo” da esquerda pequeno burguesa não passa de um mero jogo de cena, visando um ganho mesquinho eleitoral ou organizativo momentâneo.

Assim, o simples fato de sair do PSTU (sem apresentar um balanço efetivo) e entrar no PSOL, apresentado como partido “mais aberto” e fazer declarações confusas sobre o golpe na visão de Arcary seriam suficiente ocultar as veementes posições golpistas do passado recente. Como bom morenista, a melhor maneira de apresentar uma camuflagem convincente é inclusive ser bastante audacioso, apresentando-se agora como professores sobre o que foi o golpe e mesmo como deve ser a luta contra o golpe, tendo ainda a verdadeira cara de pau de criticar quem luta contra o golpe, procurando dar lições de moral sobre como deve ser comportamento de quem luta contra o golpe.

Um exemplo ilustrativo de que o anti-golpismo do profeta é apenas figurativo é a questão da condenação e da prisão de Lula. A participação do PSOL, e dos demais agrupamentos da esquerda pequeno burguesa como o PCB, e mesmo de uma parcela significativa de setores do próprio PT é simplesmente aparente, não existe nenhuma mobilização nenhuma luta, mas evidentemente muitas declarações e discursos.

No texto A unificação MAIS/NOS: um pequeno-grande passo em frente , curiosamente o ex-PSTU que nunca ou quase nunca sequer mencionou a existência do PCO durante décadas , agora para falar da “ fusão” e da “unificação” dos grupelhos morenistas  que apoiaram o golpe até pouco tempo atrás, passou a criticar o PCO, apresentando a translouca acusação de que o partido que lutou contra o golpe seria “sectário” igual ao PSTU, partido que apoiou o golpe, por sinal, com a estimável contribuição do próprio Arcary, que era um dos seus principais dirigentes.

Segundo, o ex-guru do PSTU  “sectarismo” presente tanto no PSTU quanto no PCO seria  que “ambos propõem ações que não são possíveis”. O PSTU que quer a prisão de Lula, defende uma “rebelião” e por sua vez, o PCO defende como “eixo um chamado à greve geral e, vejam só, por tempo indeterminado, pela liberdade de Lula. Trata-se de uma tática totalmente desconectada da realidade.” (site esquerda online)

Para o professor Arcary não importa o conteúdo da política adotada. Ser pela prisão de Lula ou pela sua liberdade não tem importância, é um dado secundário. Além disso, a defesa de uma greve geral contra o golpe e a perseguição contra Lula é apontado como um delírio do PCO. Duas questões precisam ser apontadas: Primeiro lugar, Valério Arcary procura transformar a proposta de luta, em algo caricato, ou seja, o PCO quer fazer a greve geral de qualquer jeito, como se fosse algo fácil, num estalar de dedos. A esse respeito é importante salientar que é justamente essa a crítica que o PCO faz aos setores que não lutaram contra o golpe, como o próprio Valério Arcary e seus parceiros, que de maneira demagógica e oportunista critica a CUT e o PT por “não chamar a greve geral”, contra isso e contra aquilo. Não vou nem comentar a chacota sobre greve geral por tempo indeterminado, é preciso explicar para Dr. Marxiano, que greve geral não pode ser confundida com mera paralisação por um dia.

A segunda questão e mais importante, que revela o caráter superficial da adesão de Valério Arcary à luta contra o golpe e em defesa de Lula, é o fato que a recusa ao chamamento à greve geral, sob a falácia de que é uma “tática totalmente desconectada da realidade” é ilustrativo de que Arcary não participa nem quer nenhuma luta concreta contra o golpe.

É importante entender que a objeção arcariana  à mobilização pela greve geral, é no fundo uma rejeição para qualquer proposta de luta. Assim, defender “não vai prender” Lula diante da arbitrariedade do judiciário golpista é “tática totalmente desconectada da realidade”, por sua vez, 1 de maio de luta e ocupar Curitiba é “tática totalmente desconectada da realidade”, mobilizar e resistir contra os ataques fascistas, criando comitês de auto-defesa é mais ainda uma “tática totalmente desconectada da realidade”.

Percebam, que qualquer proposta de luta é classificada pela esquerda pequeno burguesa e pelo seu guru repaginado (ex-PSTU, Ex-MAIS) como “tática totalmente desconectada da realidade”. Assim, a acusação de sectarismo ao PCO é devido ao fato que o partido propõe um método de luta. Para Arcary “lutar contra o golpe” é tão somente fazer discursos em atos ou publicar mensagens ou notas na rede social. Na verdade, a política do PCO é totalmente anti sectária, pois propôs e propõe exatamente o inverso, ou seja, construir uma mobilização de massas, através de panfletagens, colagem de cartazes, debates públicos, comitês de luta contra o golpe, caravanas, participação na ocupação em Curitiba, Conferência Aberta contra o golpe etc. Por sua vez, o anti-golpismo de Arcary é somente fazer discursos, não fazer nada, defender um candidato de um partido eleitoreiro em eleições controladas pelos golpistas e ainda por cima criticar os setores de vanguarda que buscam mobilizar contra o golpe. Não ser sectário  é não fazer nada e ser completamente estéreo, como é a política de fachada de Valério Arcary.

A cruzada contra o sectarismo do profeta morenista Arcary reveste-se de um moralismo “revolucionário”, num bom estilo pequeno burguês. Assim, o PCO é igualado ao PSTU e acusado de ser “sectário” por não ter bons modos no debate,  e tratar os adversários de maneira rude, como “inimigos”. “O problema é como se relacionam ou qualificam aqueles que deles discordam. São reformistas, ou eleitoralistas, ou coisa pior. Estão sozinhos na defesa de uma tática “genial”, e orgulhosos de sua “solidão revolucionária”. Impõe-se uma lógica excludente do “nós contra eles”. Não há mediações. Quem não concorda é percebido como inimigo.” (site esquerda online)

Bem, chamo atenção aos jovens leitores. Não se impressionem, com essas acusações, isso já foi usado em diversas ocasiões, é mais um truque morenista, o uso da tal “moral revolucionária” para abortar o debate político.

O próprio Valério Arcary e os fundadores do PSTU usaram essa picaretagem (perdão, usei um termo pior que reformista e eleitoralista) para impedir uma discussão política visando uma unificação entre diversos grupos e setores depois das expulsões e saídas do PT. Naquela ocasião, em 1993, foi formada pela Convergência Socialista uma “frente revolucionária” que impediu a participação da ex-tendência expulsa do PT, Causa Operária, usando o pretexto que os militantes que depois fundaram o PCO, discutiam com muita polêmica e não reconhecia que “todas as posições” eram por princípios “revolucionárias”. A “ unificação” do PSTU foi uma fraude política, um aborto político de um movimento independente que existia ainda que minoritário. Agora o “passo a frente” da unificação do Nós e Mais é mais uma tentativa de mostrar o inverso do que é, estamos diante de um processo de desagregação em larga escala do morenismo no Brasil e não de “unificação”. Como se diz, a história se repete, primeiro como tragédia depois como farsa.

Em relação a discussão sobre a conjuntura política atual, não precisamos gastar muita tinta, para demostrar que estamos diante de mais uma falsificação grotesca. Foi Valério Arcary quem criou na esquerda pequeno burguesa a máxima “nós contra eles”, existem inúmeros textos em que o profeta morenista estabelece a “tática genial” que o principal inimigo são “os governistas do PT”, e agora depois de “aderir” em palavras a luta contra o golpe, vem criticar o PCO, o partido que participou do movimento contra o golpe, propondo as mobilizações contra a direita, nas ruas desde 2014, integrando a Frente Brasil Popular, junto com vários outros setores e se opondo à sabotagem do PSTU, de Arcary e Cia.

Valério Arcary formulou a acusação de “solidão revolucionária”, ao PSTU, mas que também serve para o PCO. Entretanto, anteriormente no seu texto, a principal crítica ao PCO era exatamente o contrário, “O PCO opera como uma fração pública exaltada e exterior ao PT”. Observe, como o profeta mostra não ter um mínimo de coerência argumentativa, num mesmo texto acusa o PCO de ser igual ao PSTU no sectarismo e no isolacionismo, e ao mesmo tempo procura rotular o PCO de ser “fração pública exaltada e exterior ao PT”. Mas a despeito de mais essa maneira despolitizada de colocar uma critica política, diga-se de passagem no bom estilo sectário morenista, de apresentar todas as questões como uma espécie de acusação moral, precisamos de qualquer forma analisar o que isso significa.

Bem verdade, que a afirmação condenatória de que o PCO é “fração pública exaltada e exterior ao PT” não é exclusiva de Arcary, mas é compartilhada por toda esquerda pequeno burguesa, em especial pelo antigo partido do profeta, o PSTU. Convenhamos, essa “acusação” é utilizada de maneira exaustiva pelos ultraesquerdistas contra o PCO para fugir do debate sobre o fato que diante do golpe promovido pela direita pró-imperialista que derrubou o governo Dilma e o PT, os “ combativos” da esquerda pequeno burguesa ou se omitiram de uma maneira covarde ou mesmo apoiaram o golpe, sob o pretexto de não ser uma “fração pública exaltada e exterior ao PT”.

Na verdade, como no caso da greve geral, a critica de Arcary no fundo é contra qualquer proposta de luta contra o golpe. Assim, lutar de maneira consequente e  intensa contra o golpe, transforma o PCO em uma “fração pública exaltada e exterior ao PT” na visão tacanha (e golpista) do profeta. Neste caso, a quase totalidade dessa esquerda coxinha, inclusive o profeta Arcary, não podem ser evidentemente rotulados de “fração pública exaltada e exterior ao PT”, uma vez que defenderam a derrubada do governo do PT, e, portanto, são inverso disso, ou seja fração pública exaltada e exterior da direita golpista.

Sabidamente, Valério Arcary teve seu prestigio como marxiano e profeta radical comprometido pelas não realizações das suas previsões. A completa cegueira política, levou o “Dr. Revolucionário” para uma frente política com a direita. Suas bisonhas afirmações de que “não existe golpe”,  que “os capitalistas estavam satisfeitos e não derrubariam Dilma” não somente revelaram-se completamente equivocadas, como corresponderam a um posicionamento abrangente para evitar a luta contra o golpe, e como vimos classificava e continua rotulando qualquer grupo político ou militante que luta contra o golpe como “governista” ou melhor em uma “fração pública exaltada e exterior ao PT”.

Se a consumação do golpe, num primeiro momento serviu para desmontar a farsa da política golpista do PSTU, levando  ao esfacelamento do partido, num outro sentido levou a entrada no vocabulário de Arcary e de outros setores da esquerda pequeno burguesa da palavra “ golpe”, apesar da recusa em defender a volta do governo deposto.

Neste momento, com a evolução da crise política, com a tendência a intensificação das características ainda mais autoritárias do regime golpista, em especial depois da prisão de Lula, colocou em relevo a necessidade de uma luta decisiva e real contra o golpe, para parcelas importantes do ativismo, em especial no interior da CUT e do PT.

A investida de Valério Arcary contra o PCO, através da bisonha comparação com seu ex-partido, apesar de canhestra é reveladora de que os desdobramentos do golpe têm provocado deslocamentos políticos na esquerda, e tem descortinado as posições políticas encobertas. O ataque contra o PCO não é gratuito, e acontece no momento em que se forma uma “nova” unificação, intitulada “ resistência” no interior do PSOL.

Na verdade, Arcary tenta de maneira desordenada atacar o PCO, pois sabe que sua operação fraudulenta de apresentar uma política permanente de capitulação como de “resistência” não terá êxito sem atacar o partido que reconhecidamente é a vanguarda na luta contra o golpe. Assim, como uma maneira defensiva, inclusive para o público interno da sua “nova organização” e no conjunto do PSOL é preciso desacreditar o PCO, por isso é preciso inventar uma comparação  com o partido mais desmoralizado na esquerda, por ter apoiado o golpe, o PSTU, antigo partido dos “resistentes”.

Além disso, é preciso ressaltar que o profeta Arcary, antes de ser profeta de profecias furadas é sobretudo, um intelectual marxiano, ou seja pequeno burguês, tem o instinto competitivo que o leva a enxergar o PCO com um competidor e mesmo um obstáculo para que a sua encenação de luta tenha alguma credibilidade. Inicialmente Valério acreditava que estar no PSOL, o partido “radical” da esquerda reformista fora do PT seria suficiente para suas manobras oportunistas, mas o aprofundamento do golpe e a crescente importância do PCO  foi percebido pelo profeta como um perigo aos seus propósitos.

A atuação decisiva do PCO contra o golpe, desmascara que a “Resistência” não lutou contra o golpe quando era PSTU, e continua não lutando agora no interior do PSOL. O que preocupa o profeta da “resistência“ é que os militantes que realmente querem lutar ou “resistir” contra o golpe, estão  de uma maneira ou de outra acompanhando as análises e a luta do PCO como uma importante referência contra o golpe.

 

 

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