Da redação – Na última quarta-feira, 19/09, mais um trabalhador acidentou-se no cumprimento de suas funções. O ocorrido deu-se na Plataforma P-25 da Petrobrás, na Bacia de Campos. Enquanto instruía sua equipe, o supervisor de produção da Alphatec lesionou a mão direita, necessitando suturar o dedo indicador no Hospital da Unimed em Macaé (RJ).
Desde o início de 2018 até o mês de agosto, três trabalhadores terceirizados morreram em serviço enquanto que, no mesmo período, não houve acidentes fatais com empregados contratados diretamente pela estatal. Somado a isso, dados dos sindicatos mostram que desde 1995 até hoje as mortes de terceirizados na Petrobrás são 4 vezes maiores que o número de mortes de trabalhadores contratados diretamente pela empresa petrolífera (81,48% de acidentes fatais a 18,52%, respectivamente).
Com o desemprego em alta por conta da política golpista do Michel Temer (MDB), que vende o barril do petróleo brasileiro no estrangeiro a preço de banana, entrega a empresa de aviação nacional a, Embraer, para a Boeing dos estadunidenses, a Eletrobrás, perdoa dívidas bilionárias decorrentes de impostos de empresas, provocando um rombo na arrecadação do Estado e toda nossa riqueza dada quase que de graça aos capitalistas, não sobra dinheiro para as empresas estatais contratarem os trabalhadores diretamente, lançando mão dos terceirizados, que tem menores salários. As estatais desobrigam-se em oferecer melhores condições de trabalho, e assim, mais trabalhadores vão se acidentando.
Para que os golpistas entreguem a riqueza para o imperialismo e escravizem o trabalhador, o governo golpista do Michel Temer impôs goela abaixo a reforma trabalhista e, recentemente, no mês de agosto, foi concedida a permissão pelos juízes golpistas do Supremo Tribunal Federal (STF) em ampliar a terceirização para todo o tipo de atividade (atividade meio e fim) para que sejam totalmente destruídas as condições de vida da classe trabalhadora. A política golpista alinhada à política neoliberal imperialista deve ser combatida pela organização dos trabalhadores. A luta contra o golpe e a luta pela liberdade do Lula devem ser levadas adiante. Só a mobilização revolucionária dos trabalhadores nas ruas é capaz de derrotar o golpe e libertar sua maior liderança.