O neoliberal, Eduardo Leite (PSDB), governador do Estado do Rio Grande do Sul, em mais uma jogada para entregar o patrimônio do povo rio-grandense nas mãos dos banqueiros privados publicou, em meados de mês de junho, fato-relevante com promessa ao mercado de vender as ações ordinárias, com direito a voto. Dessa forma o governo golpista, de Eduardo Leite, abre a possibilidade da venda de cerca de 100 milhões de ações possíveis para ainda manter o controle do banco, 50% mais uma ação.
Na verdade, o que está por trás do anuncio do governo da entrega de parte das ações do banco é a política de privatização com o interesse de satisfazer os banqueiros nacionais e internacionais, que divergem em questões pontuais no quesito privatização, mas estão todos de olho para abocanhar o banco.
Para o analista-chefe da Geral Asset, Carlos Müller, “pelo valor patrimonial, as ações preferencias do banco valem cerca de R$ 18,00, então, uma venda no atual patamar de preços não é um problema. E também não creio que essa venda poderia desvalorizar o valor do banco em eventual privatização futura” (Jorna do Comércio 13/06/2019). Já a, internacional, “Zenith Asset Management, que tem ações do Banrisul, é crítica desse tipo de controle, pelo lado do investidor e do Estado. Sócia-proprietária da Zenith, Débora Morsch avalia que a venda, caso ocorra, implicará perdas e prejuízos ao Estado. Débora avalia que, ao vender as cerca de 100 milhões de ações possíveis para ainda manter o controle, o governo obterá, no máximo, R$ 18,00, o mínimo ao equivalente patrimonial. E ainda considerando que o governo acabará tendo de privatizar o banco, caso queira aderir ao plano federal de recuperação fiscal, as futuras ações têm potencial para saltar aos R$ 50,00, no mínimo”. (idem)
Vale ressaltar que o banco, no ano de 2018, registrou um lucro líquido de R$ 1,09 bilhão, aumento de 20,3%; no ano de 2017, o banco havia lucrado R$ 1,05 bilhão; somente nos três primeiros meses de 2019 a instituição obteve um lucro de R$ 320 bilhões, contra R$ 244 bilhões no mesmo período do ano passado, e esses números, logicamente, abre ainda mais o apetite dos parasitas capitalistas doidos em abocanhar, a preços módicos, esse fabuloso patrimônio do povo rio-grandense.