O fascismo nu e cru avança em São Paulo, em 25 dias, três homens moradores de rua foram queimados vivos na capital. No primeiro caso, no último dia 23 de dezembro, denunciado com exclusividade por este jornal, um homem foi queimado vivo dentro de carrinho de catador de papelão, no local pela posição dos braços totalmente carbonizado era possível ver que se debateu até a morte. Neste primeiro caso, a polícia reprimia, qualquer um que se aproximasse para fotografar.
O segundo caso de assassinato da extrema-direita ocorreu na Móoca, onde um morador de rua morreu nol Hospital Municipal Doutor Carmino após ser queimado em rua de classe média do bairro, na zona leste de São Paulo, na madrugada do último domingo, dia 05/01. No local foi encontrado galão de gasolina.
Agora no último dia 19 de janeiro, mais um corpo carbonizado foi encontrado dentro de agência bancária do Bradesco, na rua Quinze de Novembro, região central da cidade, próxima à praça da Sé, durante o período da tarde. Neste caso, informações de diferentes meios de comunicação apresentam informações distintas. Em uma delas, é citado que a PM informou testemunhas viram o homem se auto mutilar, sendo que não foi encontrado nenhum objeto com combustível.
Em outra versão a GCM, teria sido a primeira a chegar ao local. Em vídeo que circulou no YouTube e foi removido pela empresa de mídias, era possível ver o homem ainda queimando em plena luz do dia.
Os três assassinatos que ocorreram em São Paulo em curto período podem fazer parte de todo um planejamento fascista de irem impondo o terror, ao mesmo tempo em que vão se organizando, baseados na histórica estratégia covarde fascista de iniciarem seus ataques aos setores menos organizados da população, no caso aqui, com o setor mais excluído do povo, os moradores de rua.
O assassinato de moradores de ruas é uma típica política fascista, que aparece diversas vezes na história, inclusive brasileira. A chamada “limpeza” ou “higienização” social, muito pregada pela extrema-direita e apoiada pela política fascista de golpistas como João Dória e Jair Bolsonaro.
Os fascistas nestes últimos dois meses promoveram uma série de eventos e ataques as organizações populares, com assassinatos de lideranças de trabalhadores, devido a estes fatores surge dentro da esquerda uma necessidade urgente de organizar-se para lutar contra os avanços da extrema-direita e a organização de seus esquadrões da morte.
Para levarmos a frente a mobilização contra os fascistas, necessitamos colocar como campanha principal a derrubada da maior representação da extrema-direita no país, clamando por Fora Bolsonaro, abrindo-se assim as portas da luta que irá impor aos fascistas uma fundamental derrota.
Portanto, o desenvolvimento da extrema-direita precisa ser enfrentado, não nas urnas, como a esquerda pequeno burguesa vive a estimular, mas nas ruas através da mobilização da classe trabalhadora e através da organização de comitês de lutas e de autodefesa.