Parece que o aplicativo de mensagens Telegram era ferramenta de muitas utilidades para o golpe da Lava Jato. Veio à tona agora mais um vazamento do Intercept, desta vez divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo, que mostra que os procuradores usaram o referido aplicativo de mensagens para buscar dados sigilosos da Receita Federal de maneira informal, driblando assim os limites legais.
As conversas mostram que integrantes da força-tarefa em Curitiba solicitaram, em muitas ocasiões nos últimos anos, informações fiscais de suspeitos sem qualquer formalismo e sem autorização da Justiça para ter acesso a elas.
O comparsa dos procuradores na Receita Federal era o auditor fiscal Roberto Leonel, que chefiou a inteligência da Receita em Curitiba até 2018 e depois ganhou como prêmio o cargo de presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no governo ilegítimo de Jair Bolsonaro.
O auditor da Receita era consultado sempre que a operação recebia dicas de terceiros ou não contava com informações suficientes para pedir a quebra de sigilo à Justiça.
Entre janeiro e março de 2016 os procuradores pediram informações sobre uma nora de Lula, o caseiro do sítio frequentado pelo petista, o patrimônio de seus antigos donos e compras da dona Marisa Letícia. Tudo sem autorização formal de quebra de sigilo fiscal pela Justiça.
Também, em agosto de 2015, o procurador Roberson Pozzobon sugeriu acionar Leonel após notícias de que um sobrinho de Lula havia feito negócios em Angola com ajuda da Odebrecht.
Já o procurador Athayde Ribeiro Costa disse em setembro de 2016 que pediu a Leonel para verificar se seguranças de Lula haviam comprado uma geladeira e um fogão em 2014, na hipótese de que os eletrodomésticos teriam sido levados para o tríplex no Guarujá. A conclusão foi de que a empreiteira OAS comprou os eletrodomésticos que equiparam o apartamento, e não o ex-presidente.
A lei permite que procuradores do Ministério Público solicitem dados à Receita Federal durante investigações, mas esses pedidos devem ser formais e fundamentados. Mas é preciso uma autorização da Justiça em caso de solicitações muito abrangentes.
Roberto Leonel foi indicado para o Coaf pelo próprio Moro, que deixou de fingir que era juiz para assumir o Ministério da Justiça no governo ilegítimo de Bolsonaro que ajudou a eleger.
As novas informações divulgadas se constituem em apenas mais um crime da gangue da Lava Jato, que fabricou condenações contra várias pessoas, forjou delações obtidas sob tortura física e psicológica nas masmorras de Curitiba, para perseguir politicamente o PT e contribuir para derrubar o governo, paralisar o Brasil economicamente e causar falências e desemprego, para favorecer a ocupação do Brasil por forças estrangeiras, incluindo a eleição fraudulenta de uma extrema-direita entreguista e alinhada com o imperialismo, com a qual esteve em conluio desde o início para essa finalidade e agora participa da usurpação como integrantes do governo ilegítimo.
Todas as instituições estão contaminadas ou foram diretamente parceiras do resultado. O povo nas ruas, sacudindo o País diretamente, é o último recurso para reverter esse projeto de terra arrasada para nos tornar uma colônia, ou sermos anexados, como um grande Porto Rico. Temos que exibir Fora Bolsonaro, Liberdade para Lula, anulação de todos os processos fraudulentos contra ele, anulação das eleições fraudadas, por novas eleições diretas com Lula candidato, nada menos do que isso.