A seleção tida pelos “especialistas” como a grande “sensação” da Copa; a seleção que até então vinha praticando um futebol “vibrante e moderno”, ainda de acordo com os “especialistas”; a seleção que derrotou de forma “espetacular” (sic) o Brasil, ainda de acordo com os “especialistas”; a seleção que estava “encantando” o mundo, conforme os “especialistas” mundo afora e com muitos adeptos entre os “especialistas” brasileiros da imprensa esportiva; bem, essa seleção, exaltada pelo conjunto da crônica esportiva mundial como o “bicho-papão” da competição mundial, está fora da final da Copa do Mundo da Rússia 2018.
Estamos falando da Bélgica, os “diabos vermelhos”, que nunca amedrontaram ninguém, nem mesmo os mais inocentes e tenros torcedores infantis espalhados pelos quatro cantos do planeta. A seleção que por muito pouco não foi eliminada pelos aprendizes japoneses, teria supostamente “ressurgido” contra o Brasil, eliminando o melhor futebol do mundo nas quartas de final pelo placar de 2 x 1. Diz o adágio popular que mentira tem perna curta. Aqui, no caso do futebol belga, tem não só perna curta, mas também um futebol muito curto, muito estreito, muito medíocre.
A fraude da vitória belga contra o Brasil sobreviveu tão somente por quatro dias, tempo suficiente para o mundo e os “especialistas” descobrirem que a Bélgica nunca foi nada mais do que uma dessas invencionices bizarras que os arautos do imperialismo mundial fabricam de tempos em tempos para tentar dar vida (efêmera, muito efêmera) à idéia de superioridade, solidez e vitalidade do cambaleante e moribundo capitalismo.
A França – que derrotou os belgas pelo placar mínimo de 1 x 0 na partida válida pelas semifinais – sequer precisou de maiores esforços para sair vitoriosa. Para tanto, praticou apenas o pálido futebol que vem mostrando desde a fase de grupos, sem brilho e sem empolgação. A Bélgica, assim como a Alemanha (eliminada ainda na primeira fase), a Espanha e também Portugal são os mais genuínos representantes da mediocridade do futebol farsa do velho continente.
Ao eliminar os belgas, os franceses aguardam o vencedor do confronto entre Inglaterra e Croácia, de onde sairá o adversário da França, para a final, dia 15 de julho, em Moscou.
