No último dia 20 de setembro, no frigorífico do grupo JBS/Friboi, da cidade de Sidrolândia, município de Mato Grosso do Sul ocorreu vazamento de gás amônia.
Conforme jornal de campo Grande, no abate, o setor de evisceração teve que ser todo evacuado, sendo que 19 desses trabalhadores tiveram que ser socorridos em hospital do município.
Foram inúmeras ligações da população dos bairros vizinhos ao frigorífico da JBS/Friboi, denunciando o odor do gás que os deixavam asfixiados, logo após a visita dos bombeiros ao local do vazamento, os moradores foram orientados a saírem de suas casas e, mesmo antes, uma parcela de moradores já haviam sido.
Conforme imprensa local, os funcionários que foram levados ao Hospital Elmiria Silvério Barbosa, tiveram alta no mesmo dia.
Após vistoria do Corpo de Bombeiros, os abates foram retomados na tarde de ontem.
Como é de rotina, os donos dos frigoríficos sempre têm uma nota de esclarecimento, mas o problema das condições de trabalho e segurança de seus funcionários nunca é solucionado, e a JBS disse que: “o vazamento de amônia foi rapidamente controlado” e que a companhia prestou assistência aos colaboradores, incluindo os que foram levados para o hospital.
O gás, mesmo em pequena quantidade, pode trazer consequências irreparáveis, tais como cegueira, queimadura na pele, bem como nos órgãos internos, como pulmão, por exemplo, em determinados casos pode levar à morte, ou mesmo com sequelas pelo restante de suas vidas, contrariando o discurso dos patrões, quando os trabalhadores são acometidos por tragédias, algo corriqueiro em frigoríficos, porem não só os trabalhadores, mas o conjunto da população vizinha.
Os patrões do grupo JBS/Friboi, à custa do suor dos trabalhadores e mesmo do descaso com qualquer segurança e proteção à saúde de seus funcionários vem alcançando elevados lucros, ou seja, são capazes de destruir um numero enorme de funcionários para não ser afetado o volume de suas contas bancárias.