Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a projeção do PIB brasileiro para 2019 é positivo, porém mais ainda precisa ser feito para empurrar o País para a rota do crescimento. Para o órgão mundialmente conhecido como um dos principais representantes do capitalismo internacional, o Brasil precisa de mais reformas fiscais e estruturais, ou seja, apertar a corda no pescoço do trabalhador, intensificando a exploração que vai pagar a conta da burguesia.
Gita Gopinath, a economista-chefe do FMI, disse nesta terça-feira (15) que o País “registrou alguma recuperação e melhora”, destacando o devastador avanço da reforma da Previdência, que para ela seria uma das peças-chave para fazer a economia avançar. Contudo, se tratando de um órgão representante do imperialismo, genuinamente capitalista e responsável pelos pacotes de medidas neoliberais que destroem muitos países, é perceptível que o FMI procura envolver o Brasil num ciclo de pobre e dependência de países como EUA.
Para a economista-chefe do FMI, a crise – forjada pela extrema-direita para chegar ao poder e aprofundada cada dia mais pelos golpistas – só será superada quando todas as reformas forem concluídas: “A reforma da Previdência está em progresso. Isso é bom mas, isso posto, mais precisa ser feito”, disse Gopinath numa coletiva em Washington. E concluiu: “Esperamos que, com mais reformas, as perspectivas melhorem.”
A pressão do FMI para que o governo roube os trabalhadores e o povo é o programa dos golpistas, que são serviçais deste órgão chave do capitalismo mundial. O Fundo Monetário Internacional funciona como um Ministério da Economia Mundial do capitalismo, que dá as diretrizes de como os governos devem conduzir a Economia para manter a super exploração dos trabalhadores. O governo neoliberal de Jair Bolsonaro, como mais um serviçal destes interesses, ainda está sendo criticado pelo órgão, principalmente quando afirmam que que os ataques mascarados de “reformas”, como a roubo da previdência, até então, são insuficientes e que é necessário forçar a barra para a aprovação dessas reformas.
Alguns investidores dos EUA chegaram a afirmar que não estão investindo no Brasil pois as reformas estão caminhando a passos muito lentos ainda no Congresso, e que é necessário acelerar esse resultado, caso o Brasil queira fazer negócio com eles. O Brasil não precisa da ajuda do imperialismo, mas, sim, de um fortalecimento da soberania nacional, fortalecimento da indústria nacional, das empresas estatais e, principalmente, lutar pela derrubada dos golpistas que estão no poder representando os interesses do imperialismo no País.