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Pior do que a pena de morte

Mais presos são infectados em SP e AM, libertar já!

No Brasil e no mundo, a burguesia quer deixar os presos (que deveriam reintegrar à sociedade) morrerem asfixiados em celas superlotadas

Da redação – Nos últimos dias, relatório oficiais têm apontado o crescimento dos infectados pelo novo Coronavírus nas prisões brasileiras. A ausência de estratégias para contenção do vírus no sistema carcerário nacional só reforça a tese de que há um genocídio em curso no país, sendo as principais vítimas, os pobres e, sobretudo, os detentos.

No estado do Amazonas, onde o epicentro da doença é a capital Manaus, 39 presos estão oficialmente infectados. Certamente, a subnotificação esconde um enorme contingente de doentes e uma pilha crescente de corpos.

Algo semelhante ocorre em São Paulo, onde um relatório interno do governo, obtido pelo jornal Folha de São Paulo na segunda-feira (11), apontou que 27 presídios já identificaram presos contaminados. Por ora, há 79 internos isolados e 232 funcionários afastados. Já o número de mortos, entre funcionários e reclusos, chegou a 13, sem contar – por óbvio – a subnotificação.

De forma conjunta, os governadores, o judiciário estadual e o próprio presidente vêm tratando a questão da pior forma possível. As medidas apresentadas para conter o vírus entre a população carcerária passam pelo incremento da repressão, com a suspensão das saídas temporárias e, em alguns casos, até o recrudescimento do regime semi-aberto para o fechado.

Essa perversão social, que constitui um verdadeiro genocídio, vem sendo observada em diversos países. Alguns países como o Irã e (surpreendentemente) as Filipinas, libertaram dezenas de milhares de detentos. A maioria das nações, entretanto, está deixando a situação se agravar quase sem freios, limitando visitas, suspendendo os banho-de-sol e cancelando transferências. Em outras palavras, estão trancando cidadãos sob sua tutela junto com um inimigo mortal.

É válido ressaltar que, mesmo dentro da legalidade burguesa (impropriamente chamada de Justiça) a atitude dos governos é criminosa. Muitos dos presos sequer foram julgados e, os com sentença transitada em julgado foram condenados ao encarceramento,não à morte. Além disso, mesmos nos países onde há pena de morte prevista, ela respeita uma série de ritos e procedimentos “humanitários”, o que foge totalmente à ideia de deixar alguém morrer lentamente sufocado em uma cela.

Cabe aos partidos e organizações de esquerda denunciar esse massacre e lutar pela liberdade dos presos não-violentos, sobretudo os associados aos crimes contra o patrimônio e à traficância de drogas, para que aqui, tenham a mínima chance de lutar pela vida.

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