A crise mundial do sistema capitalista deflagrada em 2008 e o Golpe de Estado ocorrido no Brasil por meio do impeachment fraudulento da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), em 2016, seguido pela implementação de políticas neoliberais pelos governos golpistas de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PSL), criaram uma situação de absoluta catástrofe social no país, que se aprofunda a cada dia.
A desigualdade social vem se acentuando e os mais pobres tem perdido espaço na distribuição da renda nacional. São estes os que mais sofrem os efeitos da crise, como desemprego, subemprego, precarização no trabalho, violência institucional, negação de direitos básicos e rebaixamento total das condições e perspectivas de vida.
Neste ano de 2019, a desigualdade de renda atingiu o maior índice já registrado desde o começo da série histórica em 2012. Os números da variação da renda média acumulada dos 10% mais ricos e os 40% mais pobres revelam isso. Antes da crise, a camada dos mais ricos teve aumento de 5% da renda, enquanto os mais pobres 10%. Após a crise, ainda assim os ricos tiveram 3,3% de aumento em sua renda, já os mais pobres tiveram uma queda de 20%.
As crises econômicas do capitalismo são provas concretas de que esse sistema é decadente, moribundo e já esgotou todas as possibilidades de progresso histórico, isto é, de fazer avançar a economia mundial. Somente a classe operária e seu partido operário revolucionário podem conduzir a humanidade ao progresso por meio da revolução socialista, que coloque as necessidades humanas no centro de todo o sistema econômico.