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Ditadura

Mais líderes indígenas são assassinados na Colômbia

Os adolescentes Joselino Iruá e Emerson Alejandro Dussán, de 14 e 16 anos de idade, foram assassinados pelos militares das Forças Armadas enquanto viajavam de moto em San Augustín

Nesta segunda-feira (16), a comunidade do município de San Augustín, localizado no departamento de Huila, denunciou o assassinato de dois adolescentes pelo Exército colombiano em um posto de controle militar próximo ao povoado de El Palmar.

Conforme investigação, os adolescentes Joselino Iruá e Emerson Alejandro Dussán, de 14 e 16 anos de idade, viajavam de moto quando foram abordados por militares do Batalhão de Infantaria nº 27 Magdalena, que dispararam tiros de fuzil na região do abdômen dos jovens. Estes foram transportados ao hospital Arsenio Repiso de San Agustín e ao hospital del municipio de Pitalito, mas não resistiram aos ferimentos.

O Exército da Colômbia confirmou, em comunicado divulgado à imprensa esta segunda, os ferimentos e mortes de dois jovens em virtude do disparo dos soldados. Coloca-se a hipótese de que haveria ocorrido uma reação por parte dos militares.

A morte dos jovens ocorre no contexto de endurecimento da repressão fascista na Colômbia. O país sul-americano vive uma ditadura militar, que direciona o aparelho de repressão para o extermínio de ativistas, militantes do partido Força Alternativa Revolucionária do Comum (FARC), ex-guerrilheiros, ambientalistas, líderes indígenas, camponeses e dirigentes sindicais. As Forças Armadas mantém uma estreita ligação com grupos paramilitares que atuam na repressão contra a população. O Judiciário garante total impunidade para os paramilitares e os membros do aparelho de repressão que assassinam ativistas.

Há décadas o regime político colombiano é um fantoche do imperialismo norte-americano. Recentemente, o Exército dos Estados Unidos recebeu autorização legislativa para realizar operações militares em solo colombiano, com apoio do presidente de extrema-direita Ivan Duque. Há cinco bases militares americanas que desempenham um papel ativo na intervenção em assuntos internos deste país. As agências de espionagem americanas possuem grande influência em todo o aparelho repressivo estatal e paraestatal.

A Colômbia é um exemplo concreto do que é um regime político de um país atrasado controlado pelo imperialismo. A população trabalhadora é submetida ao desemprego e às piores condições de vida e trabalho possíveis. O atraso é uma marca permanente deste país, incapacitado de promover seu próprio desenvolvimento econômico e social.

Mais de quinhentas lideranças políticas da esquerda e dos movimentos sociais foram assassinadas no período de três anos entre 2016-2019. No que tange aos ex-guerrilheiros, 236 anistiados pelos acordos de paz celebrados pela antiga guerrilha e o governo foram exterminados. As Forças Armadas controlam o regime político e são diretamente ligadas aos Estados Unidos.

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