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O capitalismo é racista

Mais de um terço dos negros ganham no máximo um salário mínimo

Quase 40% da população negra ganha um salário mínimo ou menos, enquanto 21% dos brancos encontra-se nessa faixa salarial. O golpe de Estado aprofunda a desigualdade racial no país.

Quase 40% dos negros no país ganha até um salário mínimo ou menos, segundo um estudo publicado pela consultoria IDados com base em dados do IBGE do último semestre de 2019. No caso dos brancos, 21% – quase metade do total de negros – encontra-se nessa faixa salarial, que abarca 30% da força de trabalho do país.

O sistema econômico capitalista é intrinsecamente racista. A população negra, que passou por 3 séculos de escravização, é ainda mais explorada, sendo relegada aos postos de trabalho de menor remuneração e condenada à pobreza e a miséria, que se aprofundam sistematicamente desde o golpe de Estado de 2016 e a ascensão da extrema-direita fascista ao controle do aparelho de Estado por meio da fraude eleitoral em 2018, da qual resultou o governo Jair Bolsonaro.

Em que pese a realidade apontada pelos dados do IBGE (que podem ser muito maiores), o governo do fascista Jair Bolsonaro e o bloco político golpista afirmam que não existe racismo no país. O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Nascimento, nomeado por Bolsonaro, afirmou que a escravidão foi benéfica para o povo negro e declarou que o movimento negro, que reivindica igualdade, deve ser extinto no país. Ele apontou que é necessário apagar a tradição de luta do movimento negro e demolir seus símbolos e sua cultura.

As “reformas” trabalhista e previdenciária, políticas centrais dos governos golpistas de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro, aprofundam a situação penosa da população negra. No âmbito do trabalho, os mais afetados pelo desemprego, subemprego e terceirização, bem como pela insegurança laboral, pelos contratos de trabalho intermitentes e pela baixa remuneração, são os negros.

O assassinato por parte das polícias militares nas periferias e o encarceramento sistemático são aspectos centrais da repressão à pobreza, que afeta em especial a população negra. A proliferação de organizações de extrema-direita racista e supremacista branca, com ramificações no aparelho de Estado e nas forças policiais, é expressão da necessidade da burguesia de manter a população negra sob um controle social direto.

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