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Farsa do isolamento social

Mais de mil operários com coronavírus em frigoríficos no Brasil

Patrões genocidas da BRF - Brasil Foods informam que outras unidades onde estão sendo feitos testes rápidos têm registrado níveis de contaminação entre 10% e 18% dos funcionários

É por demais assustador e desumano o que os patrões estão fazendo com seus funcionários diante da pandemia do coronavírus, para manterem o lucro de seus frigoríficos.

Os números apresentados de trabalhadores, apesar de serem escondidos pelos patrões do setor, pelo governo e também pela justiça, como a própria fiscalização ultrapassa as dezenas de milhares e, os casos de trabalhadores contaminados ultrapassando a casa dos milhares.

Realizando uma conta rápida, verificamos que, somente no Rio Grande do Sul, já tem mais de mil trabalhadores contaminados, para fazer uma lista diminuta, temos JBS/Friboi e Seara, ambos do grupo JBS, BRF – Brasil Foods, Aurora, Minuano, Nicolini, entre várias outras.

No Rio Grande do Sul apareceu o primeiro caso com coronavírus em frigorífico, mais de uma semana antes do governador Eduardo Leite, golpista do PSDB anunciar que havia uma empresa de alimentos onde poderia ter trabalhadores testados positivos, no caso era a JBS/Friboi de Passo Fundo, empresa de mais de dois mil funcionários e que foram contabilizados 94 positivos, inclusive com mortes. Passo Fundo, apesar do número de habitantes ser infinitamente menor que de Porto Alegre, capital do Estado, empatar em mortes.

A “justiça”, os patrões, os governos estaduais, municipais e o fascista Bolsonaro… genocidas

As aberrações são diversas, como no caso da BRF – Brasil Foods, onde se verificou, juntamente com o frigorífico Minuano, 595 casos confirmados, todos na cidade de Lajeado, no entanto, mesmo diante da situação apresentada, a “justiça” concedeu autorização para os frigoríficos voltarem a funcionar com o argumento de que o risco, naquele momento estava em laranja (risco médio), apesar de, no dia anterior o risco ser alto, ou seja, vermelho. Pasmem! depois o risco de contaminação da cidade voltou a ficar alto e, se tornou a única cidade com o risco vermelho.

Em Chapecó, município de Santa Catarina, no abatedouro de aves do mesmo grupo BRF – Brasil – Foods 338 trabalhadores testaram positivo, o correspondente a 6,6% de toda a fábrica que tem em suas instalações 5.132 operários, de acordo com a imprensa venal Globo, em redação de o Globo Rural de ontem (25) anuncia que os trabalhadores foram afastados do trabalho. É como se tivessem que continuar trabalhando nessas condições.

No entanto, os demais trabalhadores, mesmo diante da possibilidade de haver uma hecatombe, todos os demais trabalhadores tiveram que voltar ao trabalho.

Segundo reportagem do site Valor Econômico, “a BRF disse estar testando todos os trabalhadores por determinação da Vigilância Sanitária de Santa Catarina. Também informou que outras unidades onde estão sendo feitos testes rápidos têm registrado níveis de contaminação entre 10% e 18% dos funcionários”. Quem sabe o grupo BRF de Chapecó consiga ultrapassar esses números e colocar todos em uma vala comum, a exemplo de vários estados pelo país, enquanto ficam de quarentena a espera do dinheiro cair na conta bancária.

O faz de conta da fiscalização

De acordo com o Ministério Público do trabalho (MPT), há uma demanda de 145 procedimentos – surgidos a partir de denúncias ou de iniciativa dos próprios procuradores – que envolvem inquéritos civis, preparação e investigações, dentre outras ações. O número de frigoríficos superam os 60, em 11 estados, sendo: São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Tocantins, Santa Catarina, Rondônia, Goiás, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

O número de unidades inspecionadas pelos procuradores equivale a 13,7% dos 446 frigoríficos que existem no país, segundo dados do Ministério da Agricultura.

Os auditores federais ressentem de falta de equipamentos e insumos de proteção para exercerem as fiscalizações, a exemplo de Santo Ângelo, município de Rio Grande do Sul, o estado onde há o maior número até então registrados de operários frigoríficos contaminados pelo coronavírus, partindo dessa premissa, dá para imaginar os demais estados, como São Paulo, por exemplo.

No maior estado do país, São Paulo, governado pelo João Doria Jr., do golpista PSDB, um dos defensores do golpe nas eleições que colocou, através da fraude, o fascista Jair Bolsonaro na presidência, o seu secretário de Agricultura de SP, Gustavo Junqueira, disse que os frigoríficos com inspeção estadual no Estado não serão fiscalizados, segundo ele, para preservar o contágio dos profissionais pelo novo coronavírus. Ou seja, os trabalhadores são obrigados a trabalhar e se esporem, podendo serem os próximos a contrair o covid-19 e, não serão apenas um, dois, mas milhares de operários.

A política dos patrões genocidas, bem como governadores como Doria (SP), Eduardo Leite (RS), Carlos Moisés (SC) Zema (MG), Witzel (RJ), Azambuja (MS), etc., sob o fascista Bolsonaro, juntamente com a latifundiária, golpista e ministra da agricultura, através da autofiscalização dos frigoríficos, levarão uma gama de trabalhadores à morte.

É preciso agir

Não existe outra alternativa que não seja a greve imediata do setor frigorifico, onde os patrões se esforçam cada dia mais para tornar seus funcionários como escravos e, neste momento, querem dizimar uma quantidade imensa de trabalhadores para debaixo da terra, em um cemitério.

Paralisação imediata de todas as atividades do setor frigorifico, para preservar a vida.

Formação de comissões de fábricas, para tirar imediatamente para combater os ataques impostos pelos patrões e, de conselhos populares, para debater e tirar propostas que resolvam a situação em que o conjunto da população explorada, os trabalhadores e seus familiares estão vivendo, diante da pandemia do coronavírus.

Fora Bolsonaro e todos os golpistas

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