A partir do cruzamento de dados a Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte (TCE/RN) identificaram que 9.867 servidores públicos do estado receberam de forma indevida o auxílio emergencial de R$600 do governo federal, o que custou aos cofres públicos R$ 6,6 milhões. O principal critério para o recebimento do benefício é a inexistência de emprego formal, o que já deixaria todos os servidores inelegíveis para receberem o benefício. As informações foram entregues ao Ministério da Cidadania que irá avaliar a suspensão e bloqueio das próximas parcelas e o ressarcimento das parcelas já pagas.
Outro caso recente aconteceu no estado de Goiás, onde 19.016 servidores públicos receberam o auxílio indevidamente, o que custou aos cofres públicos mais de R$13 milhões. Enquanto isso, vários trabalhadores em situação de vulnerabilidade continuam sem o direito de receber o auxílio, mostrando a total falta de critério e organização do governo para com o benefício, onde quem realmente precisa não tem acesso e ficam sujeitos a passarem fome e outros que não estão nos critérios de recebimento conseguem se apropriar do auxílio.