O governo dos Estados Unidos acirra sua política de repressão à imigração e aumenta em 30% o número de detidos da fronteira com o México. As prisões totais já ultrapassam 76 mil pessoas, sendo mais de 7 mil crianças sem os pais.
Enquanto estimula governos neoliberais nos países atrasados, muitas vezes impostos por golpes de Estado, o imperialismo norte-americano não está disposto a arcar com as consequência da miséria causada pelas suas ações na periferia do capitalismo.
Mandam suas corporações e seus agentes para saquear o povo a as riquezas naturais, destruindo países inteiros e levando as populações a uma situação de miséria desesperadora, em seguida fecham suas fronteiras reprimindo as legiões de fugitivos da pobreza com grande violência e desumanidade.
Assim os Estados Unidos deixam claro que as populações dos países pobres são mero produto de exploração capitalista, cuja única finalidade para o regime é engrossar a fila de desempregados empurrando para baixo o preço da mão de obra nesses países.
Aproveitam-se ainda da pressão migratória para usar sua política xenófoba e nazista como arma de propaganda interna, dizendo ao trabalhador norte-americano que a humilhação dos imigrantes é justificável porque preserva empregos e resguarda o dinheiro do contribuinte.