Investigação para verificar recebimentos irregulares do chamado auxílio emergencial destinado à população mais pobre do país identificou que no Ceará milhares de servidores públicos empregados do município e do estado estão recebendo o auxílio emergencial de R$600,00. Estes servidores por terem um emprego formal não deveriam ser contemplados pelo auxílio, que se destina sobretudo aqueles que não possuem renda para ultrapassar o grave momento vivenciado devido à intensificação da crise capitalista pela pandemia do novo coronavírus.
Ao mesmo tempo em que isso acontece, milhões de pessoas pobres no país, que realmente necessitam do auxílio sequer conseguem requerer o benefício ou tem o seu pedido negado. O que deixa evidente a falta de preocupação por parte da burguesia com a população mais vulnerável do país que está morrendo aos milhares por conta do coronavírus enquanto a classe média toma deles o pouco que lhes é destinado.