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Coronavírus

Mais de 1 milhão de novos infectados mostra colapso na Europa

A Organização Mundial da Saúde aponta para o crescimento da pandemia na Europa, que apresentou mais de 1 milhão de novos casos e alta de 12% nos últimos sete dias

Na quinta-feira (4), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o número de casos de coronavírus voltou a aumentar no continente europeu e apontou para o relaxamento descontrolado das medidas de prevenção.

De acordo com o Centro Europeu de Monitoramento de Doenças (ECDC, sigla em inglês), os 31 países acompanhados registraram 1.093 milhão de casos novos na oitava semana de 2021. Isto representa uma alta de 12% em relação aos últimos sete dias. Para o conjunto dos países europeus monitorados pela OMS, que são 51, o aumento foi de 9%.

Hans Kludge, diretor da sessão europeia da OMS, afirma que o aumento de casos é preocupante, em especial nos países das regiões central e leste do continente. Ele disse que é necessário reforçar medidas básicas, como aplicação de testes, monitoramento e rastreamento de contatos, isolamento social e aumento da vigilância em relação às novas variantes. As cepas britânica (B 1.117), sul-africana (B.1351) e brasileira (P.i) circulam em dezenas de países europeus,o que torna mais difícil o enfrentamento à doença, uma vez que há indícios de que as cepas sejam menos suscetíveis aos imunizantes atualmente em uso.

Uma recomendação é que os países acelerem os programas de vacinação. Dos 51 países, 6 ainda não começaram a vacinar.  O país mais avançado da Europa, o Reino Unido, vacinou somente 32 pessoas para cada 100 habitantes. As três maiores nações da União Europeia (UE),  Alemanha, França e Itália, aplicaram menos de 10 doses para cada 100 habitantes. As campanhas de vacinação têm sido dificultadas por falta de planejamento, falta do medicamento, atrasos na aprovação de marcos regulatórios e falhas de comunicação.

Em 40 países acompanhados pela OMS, somente um total de 1,9% da população e 24,5% dos profissionais da saúde foram imunizados. Os fabricantes da AstraZeneca, Pfizer e Moderna, aprovados pela UE, cortaram o fornecimento dos medicamentos, o que fez com que Hungria e Eslováquia tivesse que comprar da Rússia, país adversário do bloco imperialista europeu,

A situação social e sanitária da Europa demonstra a absoluta falta de capacidade do bloco imperialista europeu, a União Europeia, no sentido de organizar e proteger a própria população. Isto é uma expressão concreta da decadência do sistema imperialista. A pandemia do COVID-19 aprofundou a crise capitalista mundial.

Há problemas entre os países europeus em relação à produção e distribuição das vacinas. Como os dados demonstram, não há medicamento suficiente para todos, o que deflagra uma corrida para ter acesso ao imunizante.

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