Da redação – Mais ataques contra LGBTs aconteceram nos últimos dois meses. No dia 19 de janeiro, em um bar no Jardim Brasil, Zona Norte da capital paulista, a transexual Bárbara Brasil foi atacada por uma mulher com uma garrafa quebrada, ferindo sua artéria na altura do ombro direito e deixando-a dez dias em coma. Foram dezoito dias no hospital, até que seu braço teve que ser amputado. Uma situação absurda de intolerância que vem crescendo exponencialmente com o governo golpista da extrema-direita de Jair Bolsonaro.
No fim de 2018 e início de 2019, diversos ataques contra outros LGBTs foram registrados; como o caso de Plínio de Almeida, um cabeleireiro de 30 anos que foi esfaqueado e assassinado na Avenida Paulista, ou como no caso de Gaby Black, outra transexual brutalmente assassinada, de forma misteriosa, tendo sido agredida e asfixiada na Zona Norte de São Paulo.
Sobre o último caso, devemos ressaltar que um atirador de moto esta realizando diversos ataques na Zona Norte, no bairro Carandiru. O assassino se aproxima das vítimas e atira. Algumas conseguem escapar, mas outras são atingidas e levadas ao hospital ou são mortas.
É preciso que os LGBTs se organizem em Comitês de Autodefesa para enfrentar a política da extrema-direita de assassinar esse grupo da sociedade. Jair Bolsonaro e seus seguidores expressam grande preconceito, ódio degenerativo que arrasta setores reacionários da sociedade para esses ataques fascistas.
Os segmentos mais vulneráveis da sociedade, as mulheres, os LGBTs, os camponeses, devem se organizar imediatamente sobre uma política claro, pelo “Fora Bolsonaro”, para enfrentar a extrema-direita contra o extermínio físico, contra essa intimidação que vem aumentando com uma finalidade: atacar todos os trabalhadores e roubar o país através do golpe de Estado.