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A crise usada como arma

Maior parte das negociações é pela manutenção dos empregos

É necessário denunciar o governo fascista que aí está manobrando com a crise e, aprofundando os ataques contra os trabalhadores.

A pandemia vem alterando as negociações de campanhas salariais no Grande ABC paulista e em outros lugares. Eis a nova realidade do sindicalismo no Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

O sindicalismo que tinha como objetivo, a bem pouco tempo, a busca pela melhora da negociação da valorização da mão de obra, hoje tem como meta a manutenção do emprego, além de garantias para trabalho remoto. Assim, o caráter defensivo da classe operária é também um dos principais sintomas do refluxo diante da crise.

Nesse sentido é necessário denunciar o governo fascista que aí está manobrando com a crise e, aprofundando os ataques contra os trabalhadores, incentivando, inclusive os capitalistas rebaixem os salários

É verdade também que a pandemia chegou a um tempo em que o capitalismo já dava sintomas de senilidade e bancarrota. Contudo, a pandemia do novo coronavírus, aprofundou e desencadeou a crise econômica mundial.

O fato é que a crise em que nos afundamos também tem gerado impactos na atual campanha salarial das principais categorias de trabalhadores do Grande ABC. O patronato aproveita a confusão e desorientação e promovem ataques ainda mais danosos aos órgão de defesa dos trabalhadores.

É nesse sentido que sindicalistas reconhecem que o cenário é de mais dificuldades e que o fato de as assembleias serem virtuais reduz a capacidade de mobilização. Alegam que só neste ano, além do reajuste salarial, a principal batalha é obter a manutenção dos empregos.

As dificuldades não param por aí, ou seja, além disso, eles buscam também a regulamentação do trabalho a distância. Hoje, metalúrgicos, bancários, químicos e petroleiros somam 97.150 trabalhadores nas sete cidades.

Também o setor bancário vem sendo duramente golpeado. O Sindicato dos Bancários do Grande ABC, que reúne 5.500 trabalhadores na base, enviou a proposta em julho e está em negociação com a Fenaban (Federação Nacional de Bancos).

Banqueiros se aproveitam da situação e apresentaram proposta que reduz a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) em até 48%. Segundo o presidente da entidade, Belmiro Moreira, isso foi rejeitado no ato e, amanhã, será apresentada nova sugestão. “Queremos a reposição da inflação, que, segundo o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) dos últimos 12 meses, é de 2,68%, mais um aumento real de 5%.”.

O teletrabalho também está na pauta dos trabalhadores. Assim, além da manutenção dos empregos e a regulamentação do teletrabalho, que vem sendo desenvolvido pela categoria desde o início da pandemia.

Como se pode ver, não serão as pautas parciais que darão fim aos problemas dos trabalhadores, mas, a derrubada dos golpistas encastelados no governo, o Fora Bolsonaro.

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