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Auxílio migalha reduzido

Maia apoia política de Bolsonaro de fim do auxílio emergencial

Assim como Bolsonaro, Maia defende a diminuição do valor e de beneficiados pelo auxílio emergencial. Para o golpista, pagar o auxílio é "muito difícil" para o governo.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mais uma vez escancarou sua posição de bolsonarista enrustido. Nesta terça-feira (18), afirmou que a manutenção do auxílio emergencial será “muito difícil” para o governo, e defendeu, como Bolsonaro, a redução do mesmo. Entretanto, as dezenas de financiamentos a iniciativa privada e os rios de dinheiro doados aos capitalistas não exigem nenhum esforço dos parlamentares. Ora, não são os banqueiros que seguram a crise financeira e a sanitária nas costas.  Mesmo assim, 600 reais do dinheiro público para a população miserável é demais para os econômicos deputados.

Maia defende que seja planejado um novo programa de renda básica, e claro, sua origem deve ser do corte de gastos e de reformas do Estado. Assim, ele já prevê a possibilidade de diminuir seu alcance, mesmo que muitos não tenham recebido nem a primeira parcela ainda.

O golpista apela, ainda, que para auxiliar a população neste momento é necessário “acabar com o abono salarial, com o seguro defesa ou tirar recursos do sistema S”. Finalmente, para viabilizar os parcos recrusos de 600 reais que não paga nem um aluguel, seria preciso acabar com os direitos dos trabalhadores.

Sobre argumentos cínicos, toda a direita golpista em aliança com Bolsonaro quer destruir o auxílio emergencial, tanto pela redução do valor pago quanto pela diminuição de beneficiados. O presidente já defendeu a redução gradual dos valores, e o governo estuda MP para abaixar o valor o mais rápido possível.

Guedes sempre sustentou uma quantia de 200 reais, equivalente ao pagamento do Bolsa família, mas auxiliares do governo preveem parcelas de 300 reais para a prorrogação até dezembro. Tal Executivo de extrema direita tem total apoio do parlamento, Maia alerta também que manter o auxílio no valor de 600 reais para pressionar ainda mais as contas públicas e, com isso, acelerar a inflação e reduzir os investimentos no País.

Para piorar, a direita desesperadamente se utiliza do argumento da reabertura econômica. Como o auxílio nunca foi suficiente, a classe trabalhadora nunca pode ficar em casa. E agora, com os capitalistas reabrindo a economia por completo e arriscando a vida de todo povo, o auxílio se torna desnecessário, uma vez que todos já podem voltar a trabalhar normalmente.

Além do genocídio, a direita buscar se utilizar dele para usurpar a população. A esquerda não ganhará nada pelas instituições controladas pelo regime burguês. Bolsonaro, Guedes e Maia tem o mesmo interesse: explorar cada vez mais o povo trabalhador enquanto liberam trilhões para os bancos e as empresas mundiais.

Acreditar que o pagamento de 600 reias foi uma vitória é uma gigantesca ilusão da esquerda pequeno burguesa. Todavia, escutar as lamentações do congresso e do governo para acabar com o auxílio é inaceitável. A classe trabalhadora precisa imediatamente se mobilizar contra Bolsonaro e todos os seus aliados.

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