Rodrigo Maia, presidente da Câmara e sucessor direto ao cargo da presidência ocupado pelo golpista Michel Temer, iniciou sua campanha para derrubar seu predecessor no posto presidencial.
Com a mesma estratégia utilizada por Michel Temer contra a presidenta Dilma Rousseff, Maia acusa Temer de ser “incapaz de articular propostas no senado, sendo um entrave para a governabilidade”. Essa informação não é novidade, mas o que vem a seguir é: “Toda a minha articulação é em conjunto com a equipe econômica do governo. A base está desorganizada, o governo está desarticulado e isso atrapalha o nosso trabalho [no Congresso], mas o esforço é permanente. […] A articulação não parte da Secretaria de Governo do governo. Quem tem comandado são os líderes comigo e com a equipe econômica. O Brasil vive crises. São momentos de tensão e volta à normalidade. Isso tem acontecido desde o ano passado”, disse o golpista.
Colocando-se como “centro da efetividade” nas ações políticas do governo, Maia indica a si mesmo como um sucessor mais útil para a política do golpe.
O presidente da Câmara dos Deputados subiu ao cargo exatamente há dois anos, 2016, ano do golpe.