Da redação – Depois das declarações afrontosas feitas pelo Presidente dos Estados Unidos Donald Trump contra a Venezuela durante discurso na ONU, o presidente venezuelano Nicolás Maduro resolveu se encontrar com o Presidente iraniano Hassan Rohani e com o Ministro das Relações Exteriores da Rússia Serquei Lavrov, para discutir a formação de alianças contra a ofensiva norte-americana.
Os representantes do Irã e da Rússia repudiaram publicamente o atentado contra a vida de Maduro, realizado no dia 4 de agosto, numa instalação militar em Caracas.
Neste sentido, o ministério das Relações Exteriores da Venezuela alertou que “A Venezuela e o Irã têm sido alvos de ataques e sanções unilaterais por parte do governo dos Estados Unidos, fato que ambas as nações têm rechaçado em reiteradas oportunidades exigindo respeito à auto-determinação do povo venezuelano e iraniano”.
No encontro, os líderes propuseram fortalecer suas alianças estratégicas, por meio de ações vinculadas às questões de “petróleo, geopolítica e cooperação entre as duas nações”, e Maduro aproveitou a ocasião para divulgar nas redes socais que o russo Lavrov “trouxe consigo amostras de amizade e solidariedade do presidente Vladimir Putin para fortalecer os laços e objetivos comuns de ambas as nações”.
Neste contexto, sabe-se que a Rússia e a Venezuela já possuem mais de 260 acordos militares, petrolíferos, agrícolas e de gás.
Buscando reafirmar a importância da união de forças dos povos explorados pelo imperialismo, Maduro também se reuniu na sede da ONU com o primeiro-ministro da Jamaica, Andrew Holness, para discutir a venda de petróleo sob Petrocaribe, lançado pelo presidente venezuelano Hugo Chávez para permitir que vários países da América Latina e do Caribe comprem produtos de petróleo a preços vantajosos e paguem suas contas em 25 anos com uma taxa de juros de 1%.