O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em pronunciamento realizado na quinta-feira (dia 20), denunciou o processo golpista organizado e financiado pelo imperialismo, em particular os Estados Unidos, que atingiu o Brasil, além de outros países do continente. Contudo, o líder Venezuelano destacou que a sanha golpista não logra sucesso em seu país, como obteve no nosso.
Maduro em seu discurso alertou o imperialismo:
“A Venezuela não é o Brasil. Aqui não vai ter Bolsonaro. Aqui será o povo e o Chavismo por muito tempo”.
A posição de Maduro é absolutamente correta. O governo e o povo venezuelanos preparam-se para resistir à investida golpista do imperialismo, e de seus capangas da extrema-direita fascista, por todos os meios necessários. O contraste com o Brasil exposto no comentário de Maduro significa que diferentemente do Brasil, onde a esquerda em geral capitulou diante da ofensiva golpista, a Venezuelana não somente não ira capitular, com levará a luta até o fim.
Maduro também denunciou o plano do imperialismo para derrubá-lo e assassiná-lo. Os norte-Americanos estão liderando um complô com esse intuído e pretendem utilizar os governos coloniais do Brasil e Colômbia para esse intento. O plano inclui desde provocações na fronteira com o Brasil, ordenado por John Bolton ao golpista Jair Bolsonaro, o treinamento de tropas nos EUA para realização de tomada de bases venezuelanas, até a criação e organização de grupos mercenários na Colômbia.
Como resposta a iminente ameaça, Maduro ampliou e armou ainda mais as milícias populares para tornar o país “inexpugnável”. O presidente informou que as milícias populares, que são auxiliares das Forças Armadas, passaram de 500 mil pessoas para 1,6 milhões. O governo está mobilizando o povo para defender de armas nas mãos sua Pátria, sua autonomia, sua dignidade.
Ao governo de tipo colonial ilegítimo, que toma posse no dia 1 de janeiro, como capacho dos norte-americanos participa do complô contra um país irmão e ameaça a sua soberania, e na figura do vice-presidente golpista General Mourão, incitou a invasão . Para ele, a quem Maduro qualifica muito justamente de “louco da cabeça”, o presidente da República Bolivariana da Venezuela mandou um recado:
“Aqui lhe espero, com milhões de homens, mulheres, e com a Força Armada. Aqui lhe espero, Mourão, venha pessoalmente”.