Caracas, AVN – O presidente da República, Nicolás Maduro, afirmou nesta segunda-feira que seu colega da Colômbia, Iván Duque, é o principal promotor de ameaças contra a Venezuela.
“Iván Duque você é responsável se algum dia, a Colômbia agride militarmente a Venezuela, por sua ambição, egoísmo, por seus ódios contra a Venezuela, por sua imaturidade”, disse o chefe de Estado em transmissão conjunta de rádio e televisão em Los Próceres, em Caracas.
Durante uma cerimônia com a Milícia Bolivariana, o mandatário reiterou a denúncia contra o assessor de Segurança dos Estados Unidos (EUA), John Bolton que, junto a Duque, organizam um plano paramilitar contra a Venezuela.
“Ele pessoalmente dirige a preparação de ações contra a Venezuela. Assim denuncio ao mundo com o apoio, com o financiamento da Casa Branca, de John Bolton, secretário de Segurança Interna dos EUA”, disse.
Maduro explicou que esta nova ameaça é contra a Constituição, a democracia, e a soberania da Venezuela, por isso insto às forças castrense a não baixar a guarda e consolidar a paz na nação.
“Enfrentamos de tudo com somente um objetivo, dar paz à Venezuela, dar felicidade à Venezuela” , destacou o presidente Nicolás Maduro, acrescentando sua disposição de manter boas relações com todos os países.
Na quarta-feira, 12, Maduro revelou um plano, de caráter terrorista e intervencionista, para violentar a democracia e impor um governo ditatorial no país, promovido pelo Conselheiro de Segurança dos EUA.
“Designaram o senhor John Bolton novamente como chefe do plano, do complô para encher a Venezuela de violência e para buscar uma intervenção militar estrangeira, um golpe de Estado, asassinar o presidente e impor o que eles chamam um conselho de governo transitório”, afirmou no Palácio de Miraflores, em Caracas.
Maduro afirmou que John Bolton está orientando o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, a iniciar “provocações militares” no sul da Venezuela, especificamente na fronteira entre os dois países. A execução de tal ação está nas mãos do vice-presidente eleito do Brasil, Hamilton Mourão, que “todos os dias diz que vai invadir a Venezuela” e promove o uso de suas forças militares contra a pátria de Bolívar.