Na última terça-feira (18), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou que Donald Trump gastou US$ 20 milhões para assassiná-lo. O valor seria referente aos dois drones usados na tentativa de assassiná-lo no dia 4 de agosto de 2018, durante um ato público na avenida Bolívar, em Caracas, capital venezuelana.
Maduro denunciou que esse dinheiro foi “apropriado” por um deputado da direita golpista, Julio Borges, que planejou o ataque em Bogotá, capital da Colômbia. Com apoio dos EUA, a Colômbia tem sido base para uma série de ataques da direita venezuelana contra seu próprio país.
A tentativa de assassinato de Maduro foi uma das tentativas mais extremas da direita de dar um golpe de Estado no país vizinho, meses antes da campanha relativa a uma suposta “ajuda humanitária” do autoproclamado “presidente” Juan Guaidó. Depois da onda de golpes coordenados pelos EUA na região, a Venezuela acabou restando como um polo de resistência ao imperialismo na América Latina, e a pressão sobre o país se elevou.
Além da importância estratégica e política da Venezuela nesse momento, os venezuelanos são donos das maiores reservas de petróleo do mundo. Uma riqueza que as grandes petroleiras dos EUA querem roubar. Seja por meio de um golpe ou até mesmo de uma guerra, como aconteceu no Iraque. É preciso ampliar a campanha de solidariedade à Venezuela e contra o assédio dos EUA contra o país. Fora o imperialismo da Venezuela!