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Apartheid de saúde pública

Macron vai multar em R$10 mil brasileiros que saírem de casa

Os viajantes procedentes do Brasil, Argentina, Chile e África do Sul que violarem a quarentena obrigatória de 10 dias ao chegar à França terão que pagar uma multa de € 1.500

Os viajantes procedentes do Brasil, Argentina, Chile e África do Sul que violarem a quarentena obrigatória de 10 dias ao chegar à França terão que pagar uma multa de € 1.500 (quase R$ 8,4 mil), anunciou o porta-voz do governo, Gabriel Attal.

As novas restrições são uma resposta às preocupações do governo francês com as novas variantes do coronavírus, mais contagiosas e possivelmente mais letais. O temor da P.1, cepa responsável pelo agravamento da crise sanitária em território brasileiro, já havia levado Paris a anunciar a suspensão de todos os voos de e para o Brasil na última terça, uma medida que vigorava apenas até esta segunda-feira.

A polícia fará controles para verificar que estão no local onde devem permanecer isolados — disse Attal à rádio Europe 1 nesta segunda, afirmando que a multa chegará a € 3.000 (R$ 16,7 mil) em caso de reincidência.

As novas regras aumentam o tempo da quarentena para dez dias e a tornam obrigatória, criando um sistema para verificar, antes do embarque e na chegada, se há um lugar adequado para a realização do isolamento. O cumprimento das diretrizes será acompanhado por policiais e gendarmes.

O mundo todo está preocupado com a situação no Brasil que é catastrófica. Não preocupado no sentido humanitário, mas no sentido de que isso não aconteça nos seus países. Na verdade, a medida do governo francês é uma medida extremamente autoritária de um país imperialista contra um povo oprimido.

O mundo vive um verdadeiro apartheid de saúde pública, protagonizado pelo imperialismo contra os países atrasados em todo o mundo.

De acordo com a própria imprensa burguesa, existe um déficit internacional de vacinas. Um dos países mais ricos do mundo, a Alemanha, vacinou apenas oito milhões de pessoas, cerca de três vezes mais que o Brasil, um país muito mais atrasado e limitado economicamente.

Já na Inglaterra, o processo de vacinação é levado a frente com reduções drásticas das previsões de doses para toda a população. Boris Johnson, primeiro ministro inglês, admitiu que a vacinação irá reduzir no próximo mês, após intensa pressão da União Europeia, que busca conter a crise em todo continente.

Estes casos, assim com a falta de vacinas no Brasil, estão ligados diretamente a política imperialista, sobretudo dos Estados Unidos. Governado pelo “democrático” e “humanitário” Joe Biden, o principal país imperialista do mundo adotou uma política de liquidação geral da vacina nos países atrasados, na luta de interesses, os EUA disseram ao mundo: “o meu primeiro”. Criando um verdadeiro monopólio da vacina, os EUA buscam a todo custo solucionar o problema da pandemia, aumentando exponencialmente as mortes nos países atrasados.

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