Da redação – Nesta segunda-feira (26), na continuação do encontro do G7, que reúne os países imperialistas para tramar contra o resto do mundo, Emmanuel Macron voltou a falar sobre a Amazônia. pela primeira vez, o presidente da França questionou abertamente a soberania do Brasil, e de outros países da região, sobre seu território nacional na Floresta Amazônica.
Macron respondia a uma pergunta sobre um possível “status internacional” da Amazônia, quando disse que “isso não está na discussão das iniciativas apresentadas hoje”, mas continuou dizendo que “é realmente uma questão que se coloca: se um Estado soberano tomasse de maneira clara e concreta medidas que se opõem ao interesse de todo o planeta? Então, aí haveria todo um trabalho jurídico e político a ser feito”.
Ou seja, Macron já formulou um pretexto para a intervenção imperialista no Brasil, a defesa do “interesse de todo o planeta”. E disse ainda o seguinte: “A verdade é que associações, ONGs, e atores internacionais, inclusive jurídicos, questionaram em diversos anos se era possível definir um status internacional para a Amazônia”.
Embora Bolsonaro venha usando uma retórica pretensamente nacionalista, seu governo é entreguista e servil a interesses estrangeiros. Enquanto isso, os governos imperialistas aproveitam a crise criada por Bolsonaro na Amazônia para lançar uma ofensiva em torno da questão ambiental para atacar a soberania nacional brasileira.
Não podemos aceitar essa ingerência estrangeira nos assuntos internos do Brasil. A Amazônia fica no Brasil e é um problema dos brasileiros, assim como o próprio golpista Bolsonaro, que o imperialismo colocou no poder.