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Macri nomeia um novo ministro da Fazenda

O presidente da Argentina, Maurício Macri, nomeou um novo Ministro da Fazenda, Hernán Lacunza. Desde a vitória eleitoral Macri, a situação econômica da Argentina tem sido uma verdadeira hecatombe. O país voltou às mãos do FMI, e seguir o programa dos  banqueiros internacionais é justamente a que se compromete o novo ministro.

A nomeação de Lacunza é uma jogada eleitoral que tenta a burguesia após os resultados das eleições primárias, onde Alberto Fernandez venceu por 15% o atual presidente. O ministro da fazenda disse para a imprensa, dirigindo-se mais ao mercado que à população, que suas prioridades seriam: obedecer as medidas impostas pelo FMI e manter o atual nível do cambio – considerado altíssimo-,  e que todas as outras variáveis da economia argentina estariam subordina a esses dois objetivos.

Lacunza também disse que estaria dialogando constantemente com os economistas da oposição.

A declaração do ministro tem dois objetivos, o primeiro é assegurar ao imperialismo que seu quinhão está garantido, por mais que seja esse a principal causa da desintegração da economia argentina; o segundo, dar segurança ao mercado interno por meio de uma “estabilidade cambial”, artificial para conter o caos político em que se encontra o país e gerar uma ilusão de segurança que possa garantir a reeleição de Macri.

Enquanto isso, Fernandez tem capitulado a todas as pautas da esquerda para combater a política de terra arrasada que o FMI tem imposto no país, além de repercutir a política imperialista, alegando respectivamente, que não daria um calote na dívida e que Maduro seria um ditador.

Assim como nas eleições brasileiras Haddad se travestiu da política da direita verde-amarela para ser mais palatável à burguesia, além do PT abdicar da candidatura de Lula, Alberto Fernandez caminha para o mesmo fim ilusório. O resultado também parecia favorável no Brasil, Lula ganharia as eleições não tivessem abdicado, e provavelmente Haddad também teria se as eleições tivessem sido limpas, mas a atual etapa política exige a burguesia de usar suas cartas mais sujas no jogo que ela mesma comanda. Capitular diante da direita ao invés de lutar contra ela só trará derrotas e anestesiamento parcial da classe operária.

A burguesia ainda tem tempo para buscar organizar seu “passe de mestre” e reeleger Macri, mesmo que sua rejeição esteja altíssima. Até outubro virão muitos acordos, manobras, propaganda calúnias e golpes para buscar garantir que a Argentina continue submissa ao imperialismo norte-americano.

 

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