Da redação – O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) recebeu uma denúncia de perseguição e demissão de um funcionário da Petrobrás no terminal de Cabiúnas, em Macaé, município localizado no norte do estado do Rio de Janeiro.
A ocorrência teria sido no dia 7 de janeiro. Ou seja, no dia em que foi apurado o resultado da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), o trabalhador terceirizado defendido pela denúncia, e que tinha participado da eleição, tendo sido eleito em primeiro lugar para ser um cipista (responsável por fiscalizar a empresa e as condições de trabalho aos quais os colaboradores são submetidos), foi demitido pela industrial SGS. Assim, o trabalhador eleito não pôde tomar posse.
Para quem não sabe, a “SGS – Industrial, Testes e Comissionamentos Ltda.” é uma multinacional originária da Suíça que, em tese, se dedica às atividades de “certificação, verificação e inspeção”. No entanto, a industrial afastou um trabalhador que seria responsável por verificar as condições a que são submetidas outros colegas de trabalho.
Ainda de acordo com a denúncia, a SGS tentou demitiu o trabalhador no período de eleição para a CIPA. Mas com a interferência do Sindicato dos Petroleiros no caso, o processo de desligamento foi interrompido. Mesmo assim, industrial tentou outra alternativa, suspendendo o contrato do funcionário e impedindo-o de entrar em Cabiúnas.