Os Comitês de Luta Estudantil foram criados em todo País para servirem como armas dinâmicas para os estudantes e a juventude trabalhadora contra a destruição impulsionada pelo bolsonarismo e pela direita golpista. A iniciativa é dirigida pela Aliança da Juventude Revolucionária (AJR), e tem como objetivo criar uma alternativa independente para a juventude se organizar politicamente. Para isso, é necessário superar a política vigarista da pequeno-burguesa que controla e arquiteta a paralisia do movimento mais combativo do País. Só assim será possível combater a investida nefasta da burguesia, que agora aprofunda-se na destruição do ensino público, das condições de trabalho e no genocídio da juventude.
Diferente da maioria das organizações do movimento estudantil, os comitês são, invariavelmente, organismos de ação. Seguindo o programa da AJR, eles mobilizam e direcionam uma greve nacional contra os ataques do neoliberalismo. Entre os eixos principais do programa estão, a luta contra o ensino à distância, que representa uma enorme limpeza social nas escolas e universidades, já para encaminhar o desmonte da educação pública, uma mobilização urgente para barrar a volta às aulas sem uma efetiva vacinação em massa, e, principalmente, para derrubar o governo ilegítimo de Bolsonaro e de todos os golpistas.
Aqui é importante salientar, que os comitês defendem a suspensão do calendário letivo. Toda a programação escolar e acadêmica foi imposta ditatorialmente pelas direções e as reitorias subordinadas ao bolsonarismo. Qualquer calendário, ainda mais no meio da crise catastrófica, deve ser aprovado por uma gestão tripartite nas instituições de ensino, nas quais os estudantes, os professores e os técnicos devem organizar todos os recursos e as atividades do ambiente escolar. Isso ainda, reforça a importância da greve, que ao invés de ter um fim em si mesmo, possibilita a formação de uma organização competente para assumir tal tarefa.
Assim, para muito além de um grupo de discussões, os comitês organizam semanalmente grupos de trabalho com impressos, redes sociais e convocação. O indispensável, que precisa ser amplamente defendido, é o trabalho das centrais de ligação. Ele consiste em atividades coletivas de convocação para os atos, assembleias, reuniões e para a própria greve, no qual os militantes do comitê contatam uma série de pessoas para engajá-las, também, na luta política.
Além dessa característica fundamental, os comitês também são organizações suprapartidárias, ou seja, predispõem a entrada de diversos partidos políticos em suas reuniões e atividades. Entretanto, isso só é válido, obviamente, para partidos de esquerda, cujos militantes estejam interessados em organizar a greve, os piquetes e o levante necessário para levar a frente o programa discutido.
Os Comitês foram formados em todas as regiões do País, com destaque para o primeiro, formado no Distrito Federal, que encabeçou as primeiras greves contra o ensino à distância, a volta às aulas e o Fora Bolsonaro. Vale citar também, a campanha de porta em porta para fortalecer as comunidades populares em aliança com o Comitê do Sul, os mutirões no CRUSP organizados pelo Comitê de São Paulo e os atos semanais impulsionados pelo Comitê do Rio.
Por isso, venha lutar com a AJR e os Comitês de Luta Estudantil em todo País. Para assim, participar de uma frente única, combativa, classista, e revolucionária contra Bolsonaro, todos os golpistas, e burguesia parasitária do imperialismo.
Greve nacional da educação já! Fora Bolsonaro e todos os golpistas!
Para participar dos comitês, entrem em contato com: 11 933850460, 11 999269142 ou 11 974771917.