O governo golpista de Jair Bolsonaro, juntamente com sua equipe, a exemplo do “Chicago Boy” o ministro da economia, Paulo Guedes estão desempenhando o papel de subservientes do imperialismo, atacando os trabalhadores em todos os seus direitos inclusive deixando o salário mínimo cada vez mais desvalorizado.
Mesmo diante de uma inflação manipulada de 4,31%, estipularam para o conjunto da população trabalhadora, um mínimo ainda menor que a inflação oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O governo de Jair Bolsonaro não segue esses percentuais, é um completo serviçal do imperialismo, aplicou um percentual de apenas 4,10%, ou seja, o salário mínimo passou de R$ 998,00 no ano de 2019, para R$ 1.039,00 neste ano de 2020, mesmo manipulando à inflação oficial, nem ela foi dada.
Diante desse salário mínimo de fome é preciso lutar por um salário mínimo vital de 5 mil reais.
No Art. 7º “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: […]
IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim.”
Os que acreditam que a norma resolve ou engloba a política concordariam que o atual salário mínimo real não dá conta do que a Constituição, e mesmo o DIEESE, com a tentativa de estabelecer um salário que dê conta da Cesta Básica de Alimentos pelo menos, faz uma leitura conservadora do sentido de um salário mínimo que não transforme os trabalhadores em servos e sem perspectivas de uma vida digna e que lhes garanta usufruir de tempo livre, de ter acesso à cultura e lazer, saúde, casa própria etc.
O salário imposto ao povo, aos trabalhadores da ativa, bem como aos aposentados pelo governo golpista do fascista Jair Bolsonaro e sua turma não representa sequer um quinto dessas necessidades vitais, que neste momento deveria ser de R$ 5.000,00, muito pelo contrário, os golpistas querem levar o conjunto da população à escravidão.
Nem mesmo uma política modesta, ainda tímida, paliativa, como a dos governos do PT, que apenas asseguraram, a partir de 2007, a prática de reajustar o salário mínimo conforme a inflação e mais metade do crescimento econômico dos últimos dois anos, foi aceita pacificamente, sendo objeto de ataques constantes na imprensa burguesa e pelos empresários brasileiros em qualquer oportunidade.
Esse ataque ao salário mínimo é o reflexo do desprezo da burguesia pelos trabalhadores e a mostra de que as instituições e o direito são sempre usados para conter os avanços da classe trabalhadora e das organizações populares. Quem calcula a inflação, pode dissimular seu peso. E há interesse em que se projeto uma inflação menor inclusive porque isso impacta o salário mínimo e, em consequência, os benefícios sociais.