No último dia 5, o juiz Sérgio Moro, conhecido com Mussolini de Maringá, pediu a prisão do ex-presidente Lula. O serviçal dos Estados Unidos deu até as 17h do dia 6 para que Lula se entregasse à Polícia Federal. Lula, no entanto, não se entregou: ao invés disso, foi para o Sindicato dos Metalúrgicos, onde começou a se aglomerar uma multidão de “guarda-costas” do ex-presidente.
Durante dois dias, milhares de trabalhadores cercaram e não deixaram o ex-presidente Lula ser preso. As palavras de ordem centrais eram “não deixar prender” e “não à prisão de Lula”, que constam nas centenas de milhares de cartazes e panfletos impressos pelos comitês de luta contra o golpe, foram as predominantes durante a resistência em São Bernardo.
Embora Lula tenha sido preso, a mobilização que aconteceu em São Bernardo, no Aeroporto de Congonhas e em Curitiba mostraram que há uma forte tendência de enfrentamento da classe trabalhadora contra os golpistas. Por isso, é necessário continuar a luta contra o golpe e pela liberdade de Lula, de modo a ampliar a mobilização e criar as condições para que os trabalhadores levem a luta até as últimas consequências.
Por isso, é necessário continuar com a campanha em defesa do ex-presidente Lula, contra o golpe militar e contra o golpe de 2016. Para que os comitês continuem distribuindo cartazes e panfletos e possam realizar caravanas para Curitiba, é fundamental que todos contribuam com nossa campanha contra a prisão de Lula. Para fazer uma contribuição, clique aqui.