Da redação – Após mais uma decisão arbitrária da justiça burguesa que negou o direito ao voto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua defesa recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) para que o petista vote na eleição de outubro. O pedido foi feito por seus advogados na última terça-feira (25), se pautando sobre o argumento de que o mesmo tem direito constitucional de exercer o direito.
A defesa denunciou que o ex-presidente “corre o risco de lesão permanente a seu direito constitucional ao voto”, pois, como sua sentença ainda não transitou em julgado (cabendo recurso), e como o petista não teve os direitos políticos suspensos, deveria estar assegurado o direito.
O ex-presidente pede desde maio a instalação de uma seção eleitoral no local para garantir que pudesse votar, negado pela Justiça Eleitoral em agosto, com o argumento cínico de que o número de eleitores no local não é suficiente para justificar a seção que seria preciso contabilizar ao menos 20 eleitores na Superintendência da Polícia Federal (PF). Um completo absurdo.
Esse episódio comprova novamente que Lula é um preso político, com todos os seus direitos democráticos tendo sido negados, condenado ilegalmente, vítima de campanhas absurdas de perseguição por parte do Judiciário e da imprensa golpista. Lula é o maior líder popular da história do País, candidato favorito de 40% do eleitorado brasileiro para as eleições presidenciais. Sua condenação e retirada de direitos é a prova mais cabal da fraudulência destas eleições, nas quais a burguesia tenta eleger seu candidato (Alckmin) para consolidar o golpe de Estado.