Os vazamentos do Intercept Brasil trouxeram novas evidências de que a operação Lava Jato constituía uma fraude, uma operação de perseguição política, dando um novo fôlego para a militância de esquerda que luta contra a direita golpista. No entanto a farsa já estava escancarada muito antes de Glenn Greenwald expor as conversas entre Moro e Dallagnol.
Desde de 2016 o PCO e os ativistas contra o golpe já vinham denunciando o caráter criminoso da operação, pedindo o seu fim.
O cheiro de podre da operação já era forte quando esta começou a aceitar delações como provas “legitimas” para incriminar figuras política ligadas ao PT e importantes peças da política nacional.
Os processos do triplex e do sítio conseguiram provar que ambos não pereciam à Lula. Os depoimentos do ex-presidente constrangeram todo um setor da população que se deparou com o despreparo de Sérgio Moro e com sua falta de consistência. Perguntas desnecessárias, documentos sem assinatura, provas de inocência que “não vinham ao caso”, crimes provados através de notas na imprensa, exposição midiática ilegal providas pelo próprio juiz, uso desnecessário da força contra um indivíduo que nunca negou cooperar com a operação, e assim a lista segue ad infinitum.
Talvez um dos momentos mais importantes para provar a inocência do ex-presidente foi quando o MTST entrou no tal triplex e constatou que as reformas entregues a Lula, em troca de sabe-se lá o quê, nem sequer existiam. Nos vídeos via-se um modesto triplex sem móveis, sem reformas e diametralmente diferente das fotos e das descrições apresentadas pela acusação e interpretadas como verdadeiras pelo juiz.
Todas as prisões feitas pela Lava Jato violaram em alguma medida as leis brasileiras. Foro Privilegiado, presunção de inocência, sigilo jurídico, nada disso foi respeitado. Os judiciário brasileiro trata-se da mais perigosa quadrilha do país.