É antiga a sanha entreguista dos tucanos. Fernando Henrique Cardoso em seus oito anos de governo promoveu a maior liquidação da história do país em favor do grande capital. Foram dezenas de bancos estaduais, a Vale do Rio do Doce, o sistema Telebrás, entre outras tantas, todas, sem exceção, por meio de operações absolutamente danosas para o país.
A regra consistia em que os grupos econômicos adquiriam as empresas realizando todo tipo de operação lesa-pátria. Era títulos da dívida pública que não tinham valor algum, as chamadas moedas podres, eram empréstimos contraídos com juros subsidiados pelo BNDES, eram pagos valores bem abaixo do valor real das empresas. O festival de pilantragem com as empresas foi tão absurdo, que era comum o lucro do ano das empresas após a privatização ser superior ao valor de venda da companhia.
Bem que os tucanos tentaram voltar para acabar com o que restou das empresas estatais. Na campanha presidencial de 2006, o então candidato à reeleição, Lula, chegou a denunciar em um debate na TV, que o seu concorrente, o tucano Geraldo Alckmin, caso eleito iria privatizar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.
Naquela época, o tucano classificou como “calúnia” as declarações de Lula. Hoje, diante de novos tempos, tempos de golpe, o mesmo tucano Alckmin novamente candidato, admite que se eleito irá privatizar os bancos públicos, conforme declaração do coordenador do programa de seu governo o economista José Roberto de Barros.
Não estamos diante de nenhuma novidade. Essa sempre foi a política tucana para o Brasil. Não é à toa que o PSDB é o partido do imperialismo no Brasil. É o partido golpista por excelência. O objetivo de tirar Lula das eleições e derrotar a esquerda, vem justamente de encontro ao projeto de destruição, não apenas do que sobrou de empresas sob controle do Estado, mas das condições de vida da população brasileira com a liquidação da aposentadoria, da saúde e da educação.