Jair Bolsonaro não mede esforços para reafirmar o seu compromisso com o imperialismo estadunidense. Nesta sexta-feira, 18, durante a visita de Mike Pompeo, secretário de Estado norte-americano, o golpista só faltou lustrar os sapatos do representante ianque. O tapete vermelho foi estendido para que Pompeu ratificasse a política do imperialismo, e o secretário de Estado não perdeu a chance: disse que os EUA continuarão a exercer pressão econômica sobre a Venezuela, mesmo com medidas que dificultem os recursos financeiros de que tanto necessita.
Diante da situação vexatória do governo golpista brasileiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva rapidamente criticou o serviçal dos EUA. Em sua conta do Twitter, no sábado, 19, Lula disse que o governo Bolsonaro serviu de palco para Pompeu fazer “declarações belicistas absurdas” contra o Executivo venezuelano.
“O povo brasileiro não quer uma guerra norte-americana por petróleo na América do Sul, ainda mais a partir do nosso território. Queremos paz e cooperação com nossos vizinhos. A era do porrete acabou”, complementou Lula.
A rapinagem é descarada e os EUA não escondem suas intenções. O Ex-conselheiro de Segurança Nacional de Trump, John Bolton, chegara a assumir, em entrevista à FOX News, seu compromisso com o roubo do petróleo venezuelano.
Não é para pouco! De acordo com a CIA, em seu World Factbook, uma espécie de almanaque de espionagem do mundo, a Venezuela lidera o ranking de países com maior reserva de petróleo do mundo: são cerca de 300,9 bilhões de barris, uma verdadeira mina de ouro na forma de óleo bruto. Fica claro que a política norte-americana nada tem a ver com luta pela “democracia” ou defesa de regimes democráticos; toda essa movimentação dos EUA se dá no sentido de roubar o petróleo do povo venezuelano, onde há as maiores reservas do mundo.