Lula está mais do que correto ao dizer que o fascista Juan Guaidó deveria ser preso na Venezuela por tentar, mais de uma vez, dar um golpe de estado no país. Foi isso o que disse o ex-presidente em uma entrevista, reforçando que Nicolás Maduro foi eleito democraticamente. O ex-presidente foi mais além e disse que os países imperialistas não tem o direito de reconhecer Guaidó como presidente, já que isso fere o estado soberano da Venezuela.
Juan Guaidó é um agente do imperialismo internacional, em especial o imperialismo norte-americano. Ele se autoproclamou presidente da Venezuela em janeiro de 2019, sendo apoiado massivamente pelos países imperialistas e por seus governos capachos, como é o caso do Brasil e da Colômbia.
Em abril do mesmo ano, Guaidó tentou fazer com que forças do governo da Colômbia (essa sim, uma ditadura) entrassem na Venezuela para dar um golpe de Estado contra Maduro. Sobre isso, Lula disse durante a entrevista: “Quem está tomando a iniciativa de conversar é o Maduro, não é o Guaidó. O Guaidó gostaria, na verdade, até tentou forçar, que os americanos invadissem a Venezuela. Ele deveria ter sido preso, e o Maduro foi tão democrático e não prendeu quando ele foi para a Colômbia tentar instigar a invasão da Venezuela”.
O ex-presidente disse também que os problemas econômicos vividos pela Venezuela são fruto do bloqueio econômico imposto pelos EUA para tentar fazer com que a população se rebelasse, o que gerou falta de alimentos de remédios e outros produtos.
Por tudo o que Guaidó fez, conspirando contra um estado soberano para o entregar nas mãos de um outro país, deveria estar preso, o que não ocorreu até agora.
Lula também se manifestou sobre a Bolívia, acertadamente, dizendo que o que ocorreu com Evo Morales foi um golpe de estado. Vale lembrar que os fascistas que tomaram o poder na Bolívia, após Evo Morales ter sido eleito pelo povo, apoiam Guaidó e o reconhecem como presidente oficial da Venezuela.
Até agora a Venezuela não sofreu o golpe de Estado planejado pelo imperialismo, já que, ao contrário do restante da esquerda latino-americana que chegou ao poder, mobilizou a população e a armou contra os fascistas que tentavam o derrubar.