O Sincotelba (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Estado da Bahia) realizou encontros regionais no mês de abril para debater as reivindicações das mulheres para campanha salarial de 2018.
Os encontros também foram organizados para eleger mulheres delegadas ao XXI Encontro de Mulheres da Fentect (Federação Nacional dos trabalhadores dos Correios) que acontecerá nos dias 29 a 31 na cidade de Brasília.
No entanto, para levantar as reivindicações das mulheres ecetistas e como elas devem lutar por essas reivindicações, a comissão organizadora dos encontros de mulheres do Sincotelba, tendo a sindicalista Lucila como liderança, convidou uma Polícia Militar feminina para palestrar nesses encontros.
Isso mesmo, as sindicalistas do Sincotelba, convidaram a instituição (PM) criada para defender os patrões e a propriedade privada contra a luta dos trabalhadores, para ensinar as trabalhadoras a lutar port suas reivindicações.
A Polícia militar, que segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas) mata mais gente no Brasil que as guerras no Oriente Médio é a nova aquisição do Sincotelba para orientar os trabalhadores e trabalhadoras a se organizar.
Seria cômico se o país não estivesse em um golpe de estado cometido contra o governo de Dilma Rousseff do PT, e se aprofundando para um golpe militar, com declarações de generais dizendo que se a situação política do país não se estabilizar com os golpistas civis, os militares entraram com seus tanques e fuzis para controlar a classe trabalhadora.
Diante da insanidade do evento, o Sindicato da Bahia tem que esclarecer aos trabalhadores o que está por trás dessa relação com a PM, já que a luta do próximo período é justamente para afastar os militares das organizações políticas da classe operária, impedindo que aconteça novamente no Brasil os nebulosos “anos de chumbo”, onde os sindicatos sofreram intervenção militar e os sindicalistas eram presos e torturados pela polícia.