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Repressão e crise econômica

“Lockdown” sem auxílio é jogar o povo no colo de Bolsonaro

Sem apoio financeiro dos governos federal, estaduais e municipais ao povo, lockdown e demais medidas restritivas e antidemocráticas favorecerão o governo fascista de Bolsonaro

A implantação de “lockdown” sem auxílio digno por parte de governadores e prefeitos, com apoio da esquerda pequeno-burguesa, é favorecer Bolsonaro (sem partido) na sua capciosa política genocida. Apesar de desde o início o governo golpista de Bolsonaro ir de encontro à toda proteção ao povo e ao combate da pandemia, sua política é de se isentar de culpa e passar toda ela para prefeitos e governadores, os quais o apoiam e cometem vários erros e praticamente não fazem nada para de fato combater a mortandade no país. Os mais de 250 mil mortos são de responsabilidade de toda essa gestão burguesa no Brasil, de uma ponta a outra do país, com Bolsonaro sendo o carro-chefe dessa política genocida.

Quando estourou a pandemia no Brasil, este diário, embasado no programa do Partido da Causa Operária, propôs uma série de medidas para que fosse feito um isolamento o mais democrático possível, sob aprovação da população, apesar dos governantes reacionários e de todas as dificuldades para colocar essas medidas em prática devido também aos sérios e seculares problemas estruturais, como habitação, saneamento básico, etc. Porém, essas medidas propostas não foram minimamente postas para diminuir o sofrimento da população: o isolamento social foi uma farsa, pois não abrangeu a maioria da população, que continuou trabalhando e se contaminando nos transportes lotados e a serviço dos grandes capitalistas; Esses capitalistas, em vez de aumentar as frotas de transportes, diminuíram, com a omissão e apoio dos governadores e prefeitos. Do governo federal ao municipal, o número de testes para identificar os contaminados foi irrisório, inclusive muitos deles sendo estragados em depósitos. O auxílio emergencial, um benefício que deveria ser de no mínimo R$ 5 mil reais, foi burocratizado para aprovar e distribuir, oprimindo o povo nas extensas filas e os mais carentes ficando sem receber; e Bancos continuaram cobrando juros extorsivos, desempregando e lucrando com a morte de milhares de brasileiros. A vacina, que deveria ser uma operação de guerra, está a conta-gotas, menos de 5% da população sendo vacinada.

A burguesia seguiu cometendo outros crimes. Na época das eleições, os governos deram “férias” ao vírus e lançaram milhares de pessoas nas campanhas políticas para se contaminar. Quando era para o povo ir às ruas protestar e se divertir não podia, apenas para eleger a base fascista que sustentaria Bolsonaro. Agora, vemos uma implantação de “lockdown” para reprimir a população, pois da forma que está sendo implantado nessa altura da pandemia será pouco eficiente, trazendo mais revolta e dificuldades para o povo. “Lockdown” só traria resultados se de fato todas as atividades não essenciais no país parassem, com todo poder público apoiando os pequenos comerciantes e o povo com auxílio amplo, digno e eficiente na sua distribuição, para enfim deixar o povo em casa. Nada disso fora feito e nem será. Quem ficou em casa foi parte da classe média que ainda tinha algum recurso para se proteger, mas o povo continuou se contaminando no trabalho e consequentemente vindo a óbito.

A implantação do “lockdown” é para mostrar que algo está sendo feito, mas o que acontece na prática é mais repressão, falência dos pequenos comerciantes e muita dificuldade financeira para a população, que, desamparada, sem vacina e sem emprego, não tem outro recurso senão ir às ruas para ganhar o pão de cada dia. Bolsonaro, aproveitando desta situação, se coloca cínica e demagogicamente contra o “lockdown” e ao lado do povo, mas também não age para conter o avanço da pandemia.

A política equivocada da esquerda pequeno-burguesa em apoiar o “lockdown” lançará uma parte da classe média e do povo no colo do fascista, que continuará consolidando seu regime ditatorial, mas com uma falsa impressão de que está defendendo os pequenos comerciantes e o povo. A esquerda tem que ser contra esses medidas restritivas, ser a favor do auxílio e lutar pelo seu aumento, assim como cobrar a abertura de mais leitos no País, pois os atuais leitos estão superlotados.

É preciso desmontar toda essa farsa de Bolsonaro e de todos os governadores golpistas e demagógicos, como Doria, para que possa ser implantado um programa público de vacinação em massa e de combate à crise sanitária.

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