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Herança perdida: 13 artefatos dos 18 milhões perdidos no incêndio do Museu Nacional

O Museu Nacional, instituição científica mais antiga do país, está situado na Quinta da Boavista, na zona norte do Rio de Janeiro. Doado por um comerciante ao príncipe regente D. João em 1808, o Palácio de São Cristóvão foi utilizado como a residência oficial da família real no Brasil entre 1816 e 1821, tendo sido também o lugar onde nasceu o imperador Pedro II.

Devorado domingo (2) pelas chamas, o Museu abrigava o maior acervo científico da América Latina em matéria de geologia, paleontologia, botânica, zoologia, antropologia biológica, arqueologia e etnologia. Ao todo, eram mais de 20 milhões de itens, acumulados ao longo de dois séculos de pesquisa baseada em coletas, escavações; e investimento, sob a forma de permutas, aquisições e doações. De valor incalculável, entre suas principais atrações se achavam:

1 – Geologia I, Meteorística

O Bendegó, o maior meteorito já encontrado no Brasil, achado no sertão da Bahia no século 18 e que pesa mais de 5 toneladas. Por ser um objeto metálico pesado, foi um dos poucos itens do museu que sobreviveu às chamas.

          

2 – Geologia II, Mineralogia e petrologia

Amostra de cristal romboédrico de quartzo sobre massa de cristais de turmalina verde. Peça doada ao Museu Nacional pelo presidente Getúlio Vargas em 1940; ao lado, um cristal de quartzo pertencente à família Real.

          

3 – Paleontologia I

Maxakalisaurus topai, o primeiro dinossauro de grande porte montado no Brasil.

          

4 – Paleontologia II

Caule petrificado de uma samambaia extinta (Guairea brasiliensis); e uma libélula fossilizada.

          

5 – Antropologia biológica

Um fóssil de 11.000 anos, o mais antigo encontrado no país, batizado de “Luzia”.

6 – Arqueologia I, Antigo Egito

Primeira coleção de múmias egípcias da América Latina. No detalhe, rosto do sarcófago de Sha-Amun-En-Su, de 750 a.C.

          

7 – Arqueologia II, Culturas do Mediterrâneo

Afresco do Templo de Ísis em Pompéia, representando um dragão marinho e um golfinho.

          

8 – Arqueologia III, Brasil

Vaso antropomorfo da Cultura Santarém, representando um homem sentado, 1000-1400 d.C. Ao lado, Máscara indígena do povo Tikuna.

          

9 –  Arqueologia IV, América précolombiana

Cabeça encolhida, mumificada pelo povo Jivaro. Ao lado, Figura antropomorfa em cerâmica da Cultura Huari, 500-1200 d.C.

          

10 – Etnologia indígena brasileira

Boneca em cerâmica dos índios Carajás (Estatueta Litxocô), s.d; e máscara com representação de macaco dos índios Ticunas, do século XVIII/XIX.

          

11 – Etnologia africana e afro-brasileira

O trono do Rei de Daomé, uma das primeiras peças do museu, presente dado pelo rei africano para D. João VI; e Boneca de pano com traje de orixá, feita para Exposição de Etnologia Regional de 1949.

          

12 – Sala do trono, com objetos da Coroa.

13 – Canhão do meio dia: sugere-se sua utilização pelo imperador Pedro II no espaço em que contava com os raios solares, para o seu devido funcionamento como alarme; ao lado, o relógio de sol do monarca.

          

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