Massacre

Líderes sociais continuam sendo assassinados na Colômbia

Organizações de direitos humanos na Colômbia reivindicam nesta sexta (19) o fim dos assassinatos de líderes sociais no país nas mãos de grupos armados ilegais

(Prensa Latina)

As redes de direitos humanos dos departamentos de Pututmayo, Cauca e Nariño emitiram um comunicado no qual exigem que o governo do presidente Iván Duque investigue os casos e eventos relacionados a essas mortes e implemente planos para estabelecer a paz nas regiões de conflito.

Solicitaram também a criação de mecanismos de proteção contra advertências precoces que devem ser tramitados pela Ouvidoria, que é chamada a adotar uma postura firme quanto à eliminação seletiva desses atores sociais.

Os signatários culpam o governo nacional, as autoridades locais e as forças militares pela ineficiência com que enfrentam os mencionados grupos armados, entre os quais se destacam os paramilitares e gangues dedicadas ao narcotráfico.

Também devido aos casos de impunidade e ao que consideram ‘falta de compromisso’ com a realidade daquelas regiões, muitas destas zonas de conflito entre as referidas organizações criminosas.

O documento condena o assassinato na véspera do prefeito do Cabildo Camentzá Biyá, María Bernarda Juajibioy, e de sua neta, de quase dois anos, fato censurado por importantes setores da vida política e social do país.

De acordo com o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz, mais de 30 líderes sociais e defensores dos direitos humanos foram assassinados até o momento este ano, número que ultrapassa a mesma fase em 2020.

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